O principal suspeito pelo feminicídio da paraguaia Dahiana Ferreira Bobadilla, de 24 anos, foi preso após se entregar na manhã desta segunda-feira (11), no lado brasileiro da fronteira, em Bela Vista, a 313 quilômetros de Campo Grande. Ao se entregar, Dilson Ramon Frete Galeano, de 29 anos, confessou o crime brutal.
A vítima estava desaparecida desde a última terça-feira (5), no Paraguai. Posteriormente, o seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, na noite da última sexta-feira (8), às margens do Rio Apa, no lado brasileiro.
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Ao Jornal Midiamax, o delegado Renato Fazzo informou que Dilson estava evadido da Justiça brasileira, por um crime de roubo, ocorrido em 2018. Assim, após se entregar na presença de um advogado, confessou o feminicídio, alegando que Dahiana estaria em um relacionamento extraconjugal.
“Ele estava desconfiado que a vítima teria um relacionamento extraconjugal e, por tal motivo, após uma discussão, teria dado um golpe de mata-leão nela”, detalhou Fazzo.
Após matar a jovem, Dilson atravessou o rio com o corpo da vítima no colo, para enterrá-lo. Ele já trabalhou como ‘tirador de areia do rio’ no lado brasileiro, ou seja, já conhecia a região de área de mata fechada.
Crime premeditado
O delegado Fernando Fazzo trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido premeditado pelo homem. Isso porque a polícia paraguaia encontrou uma cova aberta na residência do casal.
Após matar a vítima, Dilson voltou para o lado paraguaio, pegou um veículo e passou pelas cidades de Sidrolândia e Campo Grande, mas se envolveu em um acidente e retornou para Bela Vista. Assim, nesta manhã, foi até a delegacia na presença de um advogado, para se entregar.
Feminicídio e ocultação de cadáver
Dilson Ferreira é evadido da Justiça, pelo crime de roubo, cometido em 2018. Ele possui dupla nacionalidade e responderá no Brasil por ocultação de cadáver, e no Paraguai, por feminicídio.
Ao Jornal Midiamax, o delegado Fazzo explicou que, posteriormente, a Justiça paraguaia deverá solicitar via diplomata a extradição do suspeito. Mas isso deverá acontecer após o cumprimento da pena no Brasil.
“Ele estava foragido, então, ele vai cumprir a pena pelo crime de roubo no Brasil e, posteriormente, o Paraguai, via diplomata, vai ter que solicitar a extradição para ele responder por esse crime [feminicídio], posteriormente, quando ele cumprir no Brasil”, explicou Fazzo.
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