Guilherme Martins Lima, acusado do assassinato de Wilver Sander de Souza, na Orla Ferroviária, em Campo Grande, foi preso por equipes da DHPP (Delegacia de Homicídios e Pessoas Desaparecidas), nesta quarta-feira (14), no Parque dos Novos Estados. Ele foi encontrado em casa.
O assassinato seria uma disputa pelo controle do tráfico de drogas, na região central da cidade. Conforme informações do delegado Rodolfo Daltro, a análise de câmeras de segurança instaladas nas imediações de onde ocorreu o crime identificou o autor, que após cometer o assassinato deixou o local e, em seguida, encontrou-se com uma mulher e uma criança, saindo em um carro de aplicativo.
Foi descoberto que Guilherme veio da região de fronteira, especificamente Amambai, e pretendia comandar o tráfico, na região onde há concentração de bares na Rua 14 de Julho.
Ainda se apurou que a vítima não teria aceitado as condições impostas pelo autor, em comandar os pontos de venda de drogas, o que motivou o homicídio. Guilherme tem várias passagens por crimes patrimoniais, praticados no estado de São Paulo.
Ele havia adquirido duas armas de fogo, além da utilizada para matar Wilver, que também seriam usadas em roubos a residências e às pessoas que saem das agências bancárias, após sacarem valores, modalidade conhecida como “saidinha do banco”.
Durante a prisão, foram apreendidas drogas como maconha, pasta base e cocaína, que estavam acondicionados em porções, além de balança de precisão e petrechos para a traficância.
Também foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola calibre 9mm, um carregador para submetralhadora e munições diversas foram apreendidas, bem como máscaras e luvas, o que corrobora as investigações sobre a prática de roubos.
Ele confessou o homicídio, sustentando que a vítima estava “atrapalhando os negócios”. Guilherme disse que as adquiriu para se defender, uma vez que era batizado a uma facção criminosa que possui muitos desafetos no Mato Grosso do Sul.
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