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Polícia

Briga de crianças em jogo de futebol acaba com PF agredindo menino de 12 anos em Campo Grande

Pai do menino agredido registrou pedido de medida protetiva
Thatiana Melo -

Uma briga de crianças de 11 e 12 anos, durante uma partida de , no Villas Damha, no bairro Tiradentes, em , acabou virando caso de polícia depois que um Policial Federal acabou agredindo o adolescente.

O pai do menino agredido, um PRF (Policial Rodoviário Federal), contou ao Midiamax que no dia da confusão, 10 de janeiro, estava de plantão, e o filho aos cuidados de uma funcionária. O menino estava na quadra jogando futebol com outras crianças, quando ocorreu uma desavença com uma delas.

Na briga, o adolescente teve o rosto chutado pelo menino e acabou revidando as agressões para se defender. Nisto, o garoto agressor passou a xingar o adolescente, “Gordo e cabeça de cachalote”. A vítima tenta se afastar, mas é seguido pelo garoto.

A briga continua fora da quadra de futebol, até que cessa e o pai do garoto, o Policial Federal, aparece questionando quem teria agredido o filho dele, e nisto, o adolescente fala da briga. Em seguida, o PF teria torcido o braço do adolescente.

A funcionária que cuidava do adolescente intervém e também tem o braço torcido pelo policial. O pai da vítima contou ao Midiamax, que o caso foi registrado inicialmente como vias de fato, na delegacia, mas que nesta quinta-feira (6) levou o filho para exame de corpo de delito, e o fato foi alterado para lesão corporal dolosa, já que o adolescente ainda tinha marcas visíveis no braço da agressão do Policial Federal.

Ainda foi registrado pedido de medidas protetivas contra o autor, que ficou proibido de se aproximar a 100 metros da vítima e de familiares. Conforme o relato do pai do adolescente agredido, a esposa do PF passou a difamar o filho do PRF no condomínio, e por isso, um boletim de ocorrência por difamação foi registrado no dia 5 de fevereiro.

“Meu filho foi agredido, ele só se defendeu. Minha funcionária ficou em estado de choque”, disse o agente. O PRF ainda fala que está incrédulo com as atitudes do PF e de sua esposa. “Só quero que parem com estas coisas”, disse o policial.

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