Pular para o conteúdo
Polícia

Viúva de promotor paraguaio executado na Colômbia pede esclarecimentos sobre mandantes de crime

Cobrança foi feita após declarações do Procurador-Geral do Estado, Emiliano Rolón
Marcos Morandi -
Morte de Pecci ainda segue em investigação (Foto: reprodução, Última Hora).

A viúva do promotor Marcelo Pecci, assassinado por um grupo criminoso na Colômbia, Claudia Aguilera, rompeu o silêncio e exigiu esclarecimento das autoridades sobre os mandantes da execução do marido. Até o momento, foram punidos apenas os pistoleiros contratados.

O questionamento da viúva surgiu após as declarações do Procurador-Geral do Estado, Emiliano Rolón, admitindo que há poucas chances de chegar aos autores intelectuais do assassinato de Marcelo Pecci.

Cláudia, que é jornalista, disse não concordar com a fala do procurador e exige que o assassinato do marido seja esclarecido. “Manifesto minha preocupação com as declarações do procurador-geral a respeito do caso do meu marido e pai do meu filho, o ex-agente fiscal Marcelo Pecci”, disse em nota.

“Peço ao Ministério Público que demonstre real vontade de investigar o caso e não desistir do combate ao crime organizado”, diz outro trecho da nota da viúva, que pediu empenho da Presidência da República e do Congresso Nacional no caso.

“Solicito humanidade diante da dor que sentimos, consideração pela memória de Marcelo Pecci e respeito pelo trabalho que lhe custou a vida. Peço empatia e comprometimento para lutar incansavelmente até que a verdade seja conhecida, pois isso não só trará um pouco de conforto às nossas almas, mas será um indício de paz e justiça para o povo paraguaio”, desabafa a viúva de Pecci.

Pistoleiros condenados

Marcelo Pecci foi assassinado por pistoleiros quando passava lua de mel na Ilha Barú, em Cartagena, na Colômbia. A Polícia prendeu os integrantes da quadrilha que executou o ataque, colocou-os à disposição da Justiça e a maioria deles já foi condenada.

Entre os condenados estão Andrés Felipe Pérez Hoyos e Ramón Emilio Pérez Hoyos, que foram condenados pela Justiça colombiana a 306,9 meses de prisão (25 anos e 6 meses).

A principal hipótese que norteia a investigação do homicídio é que a ordem da execução tenha vindo do Paraguai. Durante depoimentos, o nome de um ex-presidente do país vizinho foi citado como mandante.

O Procurador de Assuntos Internacionais, Manuel Doldán, confirmou ao Última Hora que ambos os países (Paraguai e Colômbia) trabalham para atingir os suspeitos a nível local, mas não deu qualquer indicação de possíveis nomes.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Wagner Moura é esnobado no Emmy 2025; veja lista de indicados

morador

Confronto com a polícia acaba com criminoso morto em Campo Grande

Desempregado? Feirão de empregos chega ao Jardim Canguru nesta terça-feira

Promotor cobra ‘prestação de contas’ das políticas para LGBTQIAPN+ em Amambai

Notícias mais lidas agora

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

lei da reciprocidade

Relatada por Tereza Cristina, Lei da Reciprocidade é publicada em resposta ao ‘tarifaço’ de Trump

axolote medicina cancer de mama 2

Cientistas descobrem novo superpoder de animal que vive no Bioparque Pantanal

Fumacê amplia o combate à dengue em quatro bairros de Campo Grande

Últimas Notícias

Política

Aprovado projeto de lei que cria cadastro de criminosos sexuais em MS

Proposta é de autoria do deputado Coronel David

Polícia

Grupo alvo de operação da PF tem R$ 1 milhão bloqueado e carretas apreendidas em MS

Organização criminosa atua na região de Maracaju

Política

Rinaldo Modesto deve acompanhar Rose e se filiar ao União Brasil

Parlamentar é candidato à reeleição em 2026

Política

Fábio Trad pode ser nome do PT para disputar o Governo do Estado em 2026, diz Zeca

Zeca destaca o otimismo com a disponibilidade do futuro político que Trad ainda não definiu