Promotor fala em crime de pistolagem e execução sumária em caso de ‘Playboy da Mansão’
Desavença entre Marcel Colombo e Jamil Name Filho começou com briga em uma boate
Thatiana Melo, Mirian Machado –
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O promotor Moisés Casarotto começou as explanações em plenário na manhã desta quarta-feira (18), no último dia de julgamento do caso do ‘Playboy da Mansão’, que foi assassinado em 2018, em uma cachaçaria, em Campo Grande. A desavença entre Jamil Name Filho e Marcel Colombo ocorreu em 2016, em uma briga em boate.
“Foi um caso de execução sumária, de pistolagem, assim como o caso de Matheuzinho. A mesma pessoa, a mesma organização criminosa”, disse o promotor. Em seguida, Casarotto fala sobre áudios trocados entre Marcelo Rios e Rafael Antunes sobre a casa em que era mantido o arsenal, no Monte Líbano.
Casarotto ainda fala que após isso outros crimes de pistolagem começam a acontecer. “Começa a consumar outros crimes de pistolagem. Gaeco abre investigação já em cima da organização e aí começa aparecer a prova farta”, fala o promotor.
A acusação mostrou para os jurados as fotos da residência onde foram encontradas as armas, quando da deflagração da 1º fase da Omertà, em 2019. Além de explicações sobre a investigação contra a organização que tinha como líder Jamil Name – que morreu no Presídio Federal de Mossoró, de Covid-19.
No segundo dia de júri, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte de Marcel Colombo, ou que tivesse pagado a Marcelo Rios o valor de R$ 50 mil para executar ‘Playboy da Mansão’ dentro da cadeia.
“É até uma falta de ética com a própria Agepen dizer que eu teria contratado um pistoleiro para matar Marcel Colombo dentro da prisão. Talvez, em algum delírio, dizer algo totalmente improvável”, disse Jamil.
‘Queriam levar meus filhos’
Eliane Benitez, ex-mulher de Rios, prestou depoimento nesta terça (17) e chorou ao relatar os dias que passou na delegacia do Garras, quando da deflagração da Operação Omertà, em 2019. “Queriam me levar, tudo bem, mas meus filhos?”, disse Eliane aos prantos no plenário do júri.
Rios teria recebido R$ 50 mil para matar ‘Playboy da Mansão’ dentro de cadeia
Macedo disse que Marcelo Rios, o ex-guarda municipal, recebeu R$ 50 mil para matar Marcel Colombo dentro da cadeia, depois da prisão de ‘Playboy da Mansão’ por descaminho. Mas como não conseguiu matar dentro da cadeia, teve de fazer o ‘serviço’ quando Marcel foi solto.
“A organização mata os pistoleiros que fazem cagada”, disse o delegado. Ainda segundo o delegado, o contador Elton Pedro, que também fazia levantamento de informações para a família Name, teria pesquisado sobre a vida de ‘Playboy da Mansão’.
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