Polícia paraguaia desmantela quadrilha que planejava atacar bancos e empresas na fronteira

Criminosos têm ligações com o PCC e planejavam crimes em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero

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(Reprodução, ABC Color)

A Polícia Nacional do Paraguai desmantelou uma quadrilha que planejava atacar bancos e empresas em Ponta Porã, a 315 quilômetros de Campo Grande. A organização criminosa tem ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), e além do município sul-mato-grossense, planejava crimes em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

O primeiro alvo trata-se de Gilson Ferreira dos Santos, conhecido como “Bola de Fogo”, em 17 de agosto. Baleado em confronto com a Polícia Militar, o criminoso morreu aos 44 anos no Hospital da Vida em Dourados, a 225 quilômetros da Capital.

Em perseguição ao veículo onde Bola de Fogo estava, na linha internacional, o condutor de um Honda CRV desobedeceu ordem de parada dos policiais militares. Nesse sentido, após perseguição e troca de tiros, os agentes reagiram.

Joelcio Márquez de Souza, o “Tiro Certo”, também acabou preso. Conforme o site paraguaio ABC Color, o criminoso é especialista na preparação de explosivos e após sua prisão, foi expulso do Paraguai para o Brasil.

E nessa quarta-feira (11), Willian Pereira Soares, o “Pintcharles” também foi localizado e preso pela polícia paraguaia. Pintcharles é considerado um dos líderes do grupo criminoso, e estava foragido de penitenciária no Paraná.

Ainda conforme o portal ABC Color, Willian foi capturado em um imóvel a poucos metros da linha internacional, por equipes do Departamento Contra o Crime Organizado da Polícia Nacional.

Willian Pereira Soares, o “Pintcharles”. (Reprodução, ABC Color)

O criminoso vários mandados de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, porte ilegal de arma e organização criminosa.

Por fim, a polícia paraguaia também prendeu outros dois criminosos: Márcio Henrique Benites, conhecido como “Raio”, e Jorge Daniel González, o “Relâmpago”. Conforme as investigações, Jorge recebeu instruções do grupo criminoso para atear fogo em veículos durante os crimes, de modo que facilitasse os ataques.

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