“Pedófilo, psicopata, manipular, um monstro”, diz mãe de Sophia sobre Christian

Fotos que tinham no celular do Crishtian dele se masturbando próximo à criança

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Tribunal do Júri no caso de Shophia (Foto: Madu Livramento/Midiamax)

No final do depoimento de Stephanie de Jesus da Silva, mãe de Shophia, a defesa de Stephanie, feita pela advogada Herika Cristina dos Santos Ratto, apresentou fotos que tinham no celular do Crishtian dele se masturbando próximo à criança. Depoimento de Stephanie durou aproximadamente duas horas.

Christian Campoçano Leitheim, padrasto de Shophia é um dos acusados pela morte da criança, morta e torturada aos 2 anos em janeiro de 2023.

A advogada mostrou na noite desta quarta-feira (04), no Tribunal do Júri, fotos que tinham no celular do Crishtian, dele se masturbando próximo de Sophia. Ele se masturbava no mesmo cômodo que as crianças. Os fatos constam no processo.

“Pedófilo, psicopata, manipular, um monstro, eu não fazia ideia disso”, disse. 13 dias de dieta (apos ter ganhado a segunda filha), ela pesquisou sobre sexo anal e alega que foi contra a vontade dela manter relação sexual.
O médico legista Fabrício Sampaio, que fez a autópsia no corpo da pequena Sophia Ocampo, disse nesta quarta, durante o julgamento da mãe e padrasto da criança, que a menina foi estuprada pelo menos 21 dias antes do crime.

“Não resta dúvida que Sophia chegou à UPA já morta”, disse o médico legista, Fabrício Sampaio. Sobre a cabeça da menina virar quase 360º, o médico relatou que poderia ter sido provocado por um soco, no entanto, em alguns casos, pode ser provocado por uma queda. “Porém, o que observamos não é favorável a uma queda”, disse.

Sobre o estupro, o médico legista falou que “É uma estrutura interna, algo muito difícil de ser rompida numa higiene. Nunca vi assadura e também não era questão da vermelhidão”, falou Fabricio. O padrasto de Sophia confessou ter dado um ‘cascudo’ na cabeça da enteada.

O médico legista ainda disse acreditar que Sophia agonizou antes de morrer. A defesa de Stephanie alegou que Christian havia mandado um áudio da menina para a mãe, “Mãe, tá doendo”.

“Eu quero dizer o seguinte: o que foi colocado na mídia não é o que eu escrevi no meu laudo, o que eu escrevi no meu laudo é aproximadamente, é o que a gente coloca, é o intervalo de tempo e com toda a segurança no mundo, quatro horas de morte, bate bem e com certeza um pouco mais que isso, entendeu? Então pode ter, vamos supor que esse áudio foi a última situação, não tem problema, entendeu?”, disse o médico legista.

Foto: Madu Livramento/Midiamax

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