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Polícia

Name e mais 3 são condenados a mais de 40 anos de prisão pela morte de ‘Playboy da Mansão’

Julgamento teve duração de mais de 35 horas
Thatiana Melo -
(Henrique Arakaki, Midiamax)

Depois de 35 horas de júri pela morte de Marcel Colombo, conhecido como Playboy da Mansão, Jamil Name Filho, Marcelo Rio, Rafael Antunes e Everaldo Monteiro foram condenados pelo Conselho de Sentença. O júri se estendeu até a madrugada desta quinta-feira (19).

Foram três dias de julgamento. A sentença dos réus foi lida por volta das 2 horas da madrugada desta quinta (19), pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. No último dia de julgamento, acusação e defesa fizeram os debates para os jurados. 

Jamil Name Filho, que foi acusado de ser o mandante da morte de ‘Playboy da Mansão’, foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe e de maneira a dificultar a defesa da vítima. Já o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios, que foi acusado de planejar a execução e contratar pistoleiros, também foi condenado a pena de 15 anos de reclusão.

O Policial Federal, Everaldo Monteiro de Assis, teve pena de 8 anos e 4 meses em regime fechado. Ele também teve a perda do cargo decretada. Segundo o magistrado, o envolvimento de Everaldo no crime é incompatível com o ofício de policial federal.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira, responsável por ocultar a arma do crime, teve pena decretada em 2 anos e 6 meses em regime aberto. 

Promotor chorou durante júri

O promotor de Justiça, Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, chorou durante sua fala no Tribunal do Júri na noite desta quarta-feira (18) no caso do assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o ‘Playboy da Mansão’. Everaldo Monteiro, Jamil Name Filho, Rafael Antunes Vieira e Marcelo Rios sãos os réus acusados pelo crime.

“Estamos apagando as luzes deste salão e daqui pra frente é papel. Me coube a função de falar os derradeiros minutos. Luciana evocou o hino da Polícia Civil, e no hino carrega um pedaço que pode ser cantado: ao povo eu dou proteção, é meu dever servir. E assim eu faço há 30 anos”, disse o promotor que começou a chorar.

Playboy da Mansão

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de . Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.

Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.

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