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Polícia

Justiça bloqueia R$ 48,1 milhões de empresa alvo da PF para ressarcir mais de 25 mil vítimas

Além disso, empresa deverá pagar indenização por danos morais no valor de R$ 20 milhões
Gabriel Maymone -
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Operação Ouro de Ofir contra a empresa Company (Divulgação)

Decisão judicial mandou bloquear R$ 48.141.000,00 da empresa Company Consultoria Empresarial Ltda, implicada na Operação da PF (Polícia Federal) Ouro de Ofir, por aplicar golpes financeiros que prometiam lucros exorbitantes. No total, mais de 25 mil pessoas foram vítimas e devem ser ressarcidas em valores de R$ 20 mil.

A decisão foi proferida pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

Para isso, houve determinação de bloqueio de valores em conta dos seguintes responsáveis pela empresa: Ricardo Machado Neves, Celso Eder Gonzaga de Araújo, Sidnei dos Anjos Pero, Gleison Franca do Rosário, Anderson Flores de Araújo, Jefferson Fábio Mazzutti, Marlon Langamer de Freitas, Adeir da Conceição Messias da Fonseca e Sandro Aurélio Fonseca Machado.

No entanto, somados os valores remanescentes nas contas bancárias citadas, a Justiça conseguiu bloquear R$ 341.693,74.

Por fim, nesta sexta-feira (12), a Justiça publicou em Diário Oficial edital intimando as vítimas a se manifestarem.

Golpe prometia lucros exorbitantes

Os investigados, segundo a PF, supostamente induziam vítimas a investir dinheiro oferecendo em troca quantias milionárias. A promessa envolvia de mina de ouro da época do império a documentos falsos do Banco Central.

Já a segunda forma era apresentar para os investidores que pessoas ‘importantes’ participavam e estavam lucrando com os investimentos. Eles afirmavam que tinham investidores como juiz e consul honorário da Guiné.

Para atrair as vítimas, os integrantes afirmavam que uma família de era dona de uma mina de ouro da época do império, que tinha sido vendida para os Estados Unidos e para a Europa, e que a família tinha 40% de direitos sobre a mina vendida.

Sendo que parte do dinheiro recebido teria de ser repassado para terceiros, momento em que eram vendidas cotas para os investidores, que aplicavam R$ 1 mil com promessas de receber R$ 1 milhão. A organização criminosa também usava das declarações do imposto de renda para mostrar para os investidores que estariam enriquecendo, com o dinheiro investido no grupo.

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