Homem de 49 anos foi vítima do golpe do ‘Boa Noite Cinderela’ na madrugada desde sábado (2), no Jardim Seminário, em Campo Grande. Ele estava em seu apartamento com duas amigas.
Conforme o boletim de ocorrência, o homem confirma que as mulheres colocaram algum medicamento em sua bebida para fazê-lo repousar. Ao acordar, as suspeitas já não estavam em sua residência e seu celular tinha sumido.
Além disso, ao checar, se surpreendeu com transferências bancárias e compras de débito no cartão digital, que está em seu celular. A ferramenta só pode ser utilizada com sua digital. A vítima desconfia que as suspeitas encostaram seu dedo na tela do aparelho enquanto ele estava desacordado.
Além disso, elas ainda levaram cosméticos e líquidos para limpeza de lentes de contato. A vítima também informou o nome e o contato das suspeitas à polícia.
Outro caso de ‘Boa Noite Cinderela’
Dois homens, de 45 e 46 anos, tiveram o carro levado por duas mulheres que conheceram na madrugada deste sábado (2) durante um rodeio no Parque de Exposições, em Campo Grande.
Uma das vítimas procurou a delegacia pela manhã, onde relatou que ele e o amigo conheceram as mulheres durante o evento e as levaram para sua casa, no Jardim Colibri, onde consumiram bebida alcoólica.
À polícia, homem disse que ele e o amigo não se lembram do que houve, mas ao acordarem por volta das 7h40 da manhã perceberam que o portão da residência estava aberto e o carro dele, um Celta, de cor vermelha, foi levado.
Porém, pouco tempo depois os homens encontraram o veículo abandonado há alguns metros da casa e com a chave no contato. Além do carro, foram levadas duas televisões, dois celulares e um par de tênis das vítimas, segundo o boletim de ocorrência.
‘Boa Noite, Cinderela’ na Expogrande
O crime também foi registrado há poucos meses durante uma exposição em Campo Grande que, inclusive, ocorreu no mesmo local deste sábado (2). Em agosto deste ano, mãe e filha foram presas por aplicar o golpe em vários homens, quando elas dopavam as vítimas para roubar dinheiro das contas bancárias.
Com as vítimas incapacitadas e sem vontade própria, as mulheres obtinham as senhas de suas contas bancárias e realizavam transferências dos aplicativos instalados nos aparelhos celulares, bem como realizam compras.
Além disso, alguns dos homens foram atraídos para suas casas, de onde também foram subtraídos diversos bens como ares-condicionados, televisões, roupas e joias. Uma das vítimas teve prejuízo estimado em R$ 25 mil.
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