Depoimento de 1h30 termina com Christian chorando: ‘Não tive tempo de me despedir da Sophia’

O depoimento nesta quinta-feira (5) de Christian Campoçano, acusado de matar Sophia OCampo, de 2 anos, durou 1 hora e 30 minutos em que o padrasto da menina negou que tenha sido o autor da morte dela e que tenha estuprado a enteada. Sophia morreu em janeiro de 2023.

Para os jurados, ele contou que no dia em que Sophia morreu, estava dormindo, sendo acordado pela Stephani, mãe da menina, que dizia que ela estava passando mal. “Quando vi ela [Sophia] com a boca roxa, com convulsões, espasmos. Na hora que ela parou eu notei que ela tava com a respiração quase cessando, fiz massagem cardíaca nela  no peito, no colchão. Daí, ela teve uma breve reação, mexeu os olhos”, disse para o júri.

Christian ainda disse que nesta hora Stephanie já tava chamando um  carro de aplicativo e que pegou a Sophia no colo e passou água no rosto dela. Logo depois, Stephanie saiu para levar a menina até a unidade de saúde. 

‘Nunca troquei a fralda’

Christian Campoçano negou também que tenha estuprado a menina, relatando que nunca nem trocou a fralda da enteada. Sophia morreu em janeiro de 2023. 

O padrasto de Sophia falou durante o julgamento que nunca dava banho na menina e que nunca havia trocado a fralda de Sophia, apesar de pedidos de Stephani. “Eu falava para ela que se alguém visse eu trocando fralda ou dando banho podia achar estranho’, falou. 

Conforme o relato de Christian, ele já havia pedido para Stephanie que ensinasse a Sophia a tomar banho sozinha para que não fizesse este trabalho. Ele ainda disse que só ajudava a Sophia e o filho a lavarem o cabelo porque eles ainda não conseguiam fazer sozinhos. 

Christian negou que tenha estuprado Sophia. “Nunca tive intenção nenhuma de fazer alguma coisa”, disse aos jurados. Quando questionado novamente sobre o trauma raquimedular sofrido por Sophia decorrente de uma agressão, ele negou que tenha agredido a enteada.

“Eu não sei, não vi, doutor.”, respondeu Christian.