Defesa de padrasto diz que mãe de Sophia ‘criou narrativa’ de violência doméstica e esqueceu da morte
Christian deve ser ouvido nesta quinta-feira (5)
Thatiana Melo, Carol Leite –
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A defesa de Christian Campoçano, disse ao Jornal Midiamax na manhã desta quinta-feira (5), no segundo dia de júri sobre a morte de Sophia OCampo, de 2 anos, que Stephanie de Jesus, criou uma narrativa descrevendo violência doméstica se esquecendo do crime.
Renato Cavalcante Franco relatou que “90% da fala dela se limitou ou se destinou a falar das atrocidades e de tudo que ela vivia no relacionamento e 2% ou 3% para jogar nele a autoria do crime. Então isso para mim e também para os advogados que estão compondo a bancada defensiva é uma construção narrativa.”, disse Renato.
“Eu garanto para vocês que ainda hoje tudo vai ser esclarecido.”, disse o advogado de defesa sobre a morte de Sophia. O primeiro dia de julgamento sobre a morte da pequena Sophia OCampo, de 2 anos, teve pouco mais de 12 horas de depoimentos que revelaram espancamentos, torturas, xingamentos e até estupro contra a menina. O primeiro dia terminou com o depoimento de Stephanie de Jesus, mãe de Sophia.
O júri começou com atraso já que as defesas de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano tentaram ‘artimanhas’ para o atraso do julgamento. A defesa da mãe de Sophia queria que ela fosse julgada em separado de Christian.
Para o julgamento foram selecionados quatro homens e três mulheres. No primeiro dia foram ouvidos um dos investigadores que atendeu no caso na época. Em seu depoimento, o policial revelou que Christian chegou a dormir no banco da viatura ao ser preso pelo crime, “Nunca vi isso.”, disse o investigador.
Depoimentos do 1º dia
Também foram ouvidas amigas de Stephanie que afirmaram que ela mantinha a casa até vendendo bolos para fora porque Christian não trabalhava. Ela ainda falou, ‘A Stephanie que conhecia não deixaria isso acontecer.”.
Mas o depoimento do médico legista no fim da manhã de quarta (4), foi chocante. O médico falou sobre o fato de Sophia ter sido abusada pelo menos 21 dias antes do crime e que a cabeça da criança quase girava 360º. Isso se deve ao fato de ela ter sido agredida com muita violência.
Logo à tarde prestaram depoimento um psicólogo que atendeu Stephanie e relatou que em três sessões por videoconferência a diagnosticou com síndrome de Estocolmo. Um amigo de Christian também prestou depoimento e disse ter ouvido que ele seria o culpado da morte de Sophia.
A mãe de Christian também falou, assim como uma das médicas que atenderam a menina na unidade de saúde. Mas a noite terminou por volta das 20 horas com um depoimento de 2 horas de Stephanie de Jesus.
“Pedófilo, psicopata, manipulador, um monstro, eu não fazia ideia disso”, disse Stephanie em seu depoimentos. Stephanie chorou e negou a acusação de que teria agredido e sufocado a filha, alegando que o padrasto de Sophia foi quem se envolveu em uma briga com o marido da mulher. “Ela (sogra) é uma mentirosa, porque nesse dia o Christian que fez isso, ele e o pai dele começaram a ‘rolar’ na sala. O pai do Christian pegou uma faca e derrubou o portão para tentar matar ele. Ela é uma mentirosa para tentar defender o próprio filho”, disse.
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