‘Suposições’: defesa pede impronúncia de motorista que matou Michelli atropelada em Campo Grande
Michelli foi atropelada na frente de seus filhos
Thatiana Melo –
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A defesa de Charles de Goes Júnior preso pela morte de Michelli Alves Custódio, no dia 13 de outubro de 2022, em frente a sua casa, na Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande, pediu pela impronúncia do acusado do crime.
A defesa alega que a “denúncia é lastreada em indícios e suposições, extraídas dos autos do inquérito quanto ao comprometimento do estado psicomotor do acusado. Concluindo, não observou os requisitos mínimos que poderiam oferecer substrato a uma persecução criminal”.
Ainda segundo a defesa, “o simples fato de conduzir veículo automotor, em via pública, após a ingestão de bebida alcoólica, tem gera lesão ao bem jurídico protegido pela lei”.
Assim, o advogado Matheus Alves Mortari pediu pela impronúncia de Charles, como também a desclassificação de homicídio qualificado para homicídio culposo.
O acidente
O atropelamento ocorreu por volta das 1h40 do dia 13 de outubro de 2022, na Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande. Michelli estava na calçada quando o carro a atropelou. Uma testemunha, de 32 anos, que presenciou o acidente, acabou arrastado pelo carro até a outra esquina da vida, por tentar conter o motorista.
Michelli havia acabado de chegar de viagem à Corumbá, e tinha guardado o carro na garagem, saindo de sua casa para atender uma mulher. As duas conversavam quando o carro surgiu desgovernado, invadindo a calçada e atropelando a vítima.
O corpo de Michelli foi arrastado por alguns metros e rastros de sangue foram encontrados pela perícia no local, além dos chinelos. Um morador, Celeido Duceu, de 62 anos, contou à época ao Jornal Midiamax que os filhos de Michelli correram até sua casa dizendo que a mãe havia sofrido um acidente.
O motorista só parou após bater no meio-fio e um dos pneus estourar. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas Michelli morreu no local. A testemunha, que estava com a vítima e também foi atingida, chegou a ser socorrida inconsciente, mas conseguiu prestar depoimento ainda na Santa Casa à Polícia Civil.
O motorista disse, em depoimento, que havia bebido por mais de nove horas seguidas, mas que não lembrava de ter atingido alguém no momento do acidente.
Motorista matou Michelli após assistir partida de futebol
A mulher que estava com Michelli foi socorrida inconsciente para o hospital. Informações são de que o motorista estaria assistindo ao jogo do Corinthians e, quando saiu do local, atropelou Michelli. Ele estava com o uniforme do time.
Após o atropelamento, o celular e uma corrente de ouro de Michelli sumiram e a suspeita é que tenham sido furtados.
Lindalva Maria da Silva, de 59 anos, foi até a casa da sobrinha para tentar entender o que aconteceu. “Ela era trabalhadora, maravilhosa, cuidava dos filhos, não merecia isso”, disse a mulher que ainda revelou que a mãe de Michelli estava em Santa Catarina para passar o feriado.
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