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Polícia

Sargento que recebeu propina para deixar droga entrar na Máxima é excluído da PMMS

Sargento recebeu R$ 22 mil no Pix
Thatiana Melo -
PM foi preso em ação da Corregedoria - Foto: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

O 3º sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Aguinaldo Medina, acusado de receber propinas para deixar drogas entrar no Presídio de Segurança de , foi excluído das fileiras da PMMS.

A exclusão foi publicada em Diário Oficial desta terça-feira (1º), “EXCLUIR, ‘ex-officio’ por Decisão Judicial, das fileiras da do Estado de Mato Grosso do Sul, o 3º Sgt QPPM AGUINALDO MEDINA, em cumprimento à Decisão proferida no Autos e conforme teor do Ofício n. 007/2023/9PJCRIM/ de 20 de julho de 2023.”

Em agosto de 2022, o militar foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e associação para o tráfico de drogas. Ele também foi condenado à pena acessória de exclusão das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Recebeu R$ 22 mil no Pix

A denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) mostra que o esquema montado por Medina foi descoberto após a prisão de Gleisson Rogers Araújo da Silveira, em janeiro, por um homicídio cometido dias antes. Na prisão, os policiais militares encontraram porções de maconha enroladas como bolas.

Gleisson confessou que a droga seria arremessada para dentro da Máxima. Para isso, havia uma espécie de acerto com os policiais que trabalhavam nas muralhas, para que fizessem vista grossa. No dia 6 de janeiro, ele já teria pago R$ 1 mil para Medina, por meio de Pix.

Os militares levaram os fatos ao conhecimento da Seção de Investigação e Inteligência da Corregedoria. Assim, foi identificado que Medina trabalhava no Batalhão de Guarda e Escolta, confirmando as informações de Gleisson.

Foi solicitada judicialmente a quebra do sigilo bancário do sargento, sendo analisado o período entre 1º de dezembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022. Ao todo, foram R$ 22.650,55 recebidos só neste período, por pessoas ligadas ao sistema prisional de Campo Grande.

Detalhado pelo MPMS, constam depósitos feitos por uma só pessoa, de R$ 800 e R$ 400 no dia 1º de dezembro de 2021. No dia seguinte, Pix de R$ 1 mil. Já no dia 6 daquele mês foram depósitos de R$ 700 e R$ 500,55. No dia 14, dois Pix de R$ 1 mil e um de R$ 500. Em 6 de janeiro, mais um Pix de R$ 6 mil.

No entanto, ainda havia várias outras transferências, feitas por outras pessoas ligadas a detentos. Na véspera de Natal, em 24 de dezembro, Medina recebeu na conta bancária R$ 3 mil de uma mulher, ligada a Gleisson. A denúncia aponta várias transferências, que totalizaram os mais de R$ 22 mil.

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