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Polícia

‘Não vou aguentar’: Morto no Aero Rancho chegou a pedir socorro para morador

Vítima invadiu o quintal da casa para pedir ajuda e acabou morrendo no local
Karina Campos, Renata Portela -
Local onde teria ocorrido a briga (Karina Campos, Midiamax)

Antes de morrer no quintal da casa de um desconhecido, na Rua Guaruva, no Aero Rancho, Luis Henrique Rodrigues, de 30 anos, tentou pedir socorro. Ele morreu após ser gravemente ferido com um corte no pescoço na madrugada deste domingo (27).

O morador, de 25 anos, contou ao Midiamax que estava dormindo quando ouviu os barulhos no quintal, por volta das 4h30. Neste momento, ele saiu e encontrou Luis, que chegou a pedir socorro.

Ainda antes de morrer, o homem teria dito “Não vou aguentar”. Foi quando Luis ‘apagou’ e faleceu, conforme conta o morador. A testemunha percebeu que a vítima tinha um corte no pescoço, com muito sangramento.

Também segundo o morador, ele não conhecia Luis. Ele relatou que as brigas onde a vítima foi agredida, na frente de uma tabacaria, são constantes.

Outras testemunhas chegaram a ver um grupo de aproximadamente 8 pessoas perseguindo Luis, antes de ele invadir a casa para pedir socorro.

Homicídio

Conforme detalhes do boletim de ocorrência, o morador na Rua Guaruva, acordou na madrugada após ouvir barulhos no terreno. Então, encontrou Luis já caído no quintal, completamente ensanguentado, e acionou a polícia.

Equipes da Polícia Militar, também Polícia Civil e Perícia foram ao local. O morador ainda contou que não tem o costume de trancar o portão, por isso a vítima teria conseguido entrar.

Ainda segundo os policiais, testemunhas relataram que Luis estava em uma tabacaria, onde se envolveu em uma confusão. Na frente do estabelecimento, ele foi violentamente agredido e ferido com golpes de garrafas quebradas.

Um dos golpes teria atingido o peito da vítima e outro o pescoço. O registro policial detalha que havia muito sangue cobrindo o corpo da vítima.

Um amigo de Luis contou que procurava pela vítima no bairro, junto com outras testemunhas, quando o grupo de agressores passou por eles e disse “Desce lá, acabamos de matar seu amigo”.

A princípio, esse grupo seria liderado por uma pessoa trans. O caso é tratado como homicídio simples e está em investigação.

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