Ficha extensa: Polícia prende membro do PCC de 19 anos acusado de roubos, sequestro e homicídio
Ele já tinha conseguido fugir de pelo menos três atentados
Danielle Errobidarte –
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Um membro do PCC, de 19 anos, foi preso por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) na noite dessa segunda-feira (19), após cumprimento de mandado de busca e apreensão, em Campo Grande. Ele era investigado por roubos de veículos, homicídio e cárcere privado e estava foragido da Justiça.
Conforme informado pela Polícia Civil, no ano passado, enquanto policiais faziam campana para monitorá-lo, ele foi vítima de tentativa de homicídio e conseguiu fugir do local. O autor foi preso em flagrante por policiais da Defurv.
Após isso, ele teria sido vítima de pelo menos dois outros atentados, além de ser apontado como o mentor de um roubo de veículo, quando a vítima foi mantida em cárcere privado, e um homicídio contra um desafeto. Todos os crimes foram praticados entre os meses de fevereiro e março deste ano.
As investigações apontaram a participação do jovem e foi decretada a prisão preventiva pelos crimes, após pedido da Defurv e da 5ª Delegacia da Capital. Os policiais descobriram o imóvel onde o suspeito estava morando e pediram por mandado de busca e apreensão, que foi cumprido nessa segunda (19).
A residência foi cercada para a prisão dele, já que havia grande possibilidade dele fugir. Contudo, após a entrada dos policiais, ele não reagiu e recebeu voz de prisão. Ele foi encaminhado à Defurv e deve ser levado, posteriormente, para um presídio.
Sequestro de motorista na Nhanhá
Uma das vítimas do membro do PCC foi a motorista de um Nissan Versa, de 29 anos, que foi mantida em cárcere privado e dopada, pelo suspeito e comparsas, no dia 27 de fevereiro deste ano. A vítima afirmou que estava na região da Vila Nhanhá, por volta da 1h da madrugada, quando foi rendida pelos bandidos.
Eles mandaram que ela dirigisse a vários locais da cidade, como tabacarias e postos de combustíveis, quando em determinado momento deram uma bebida a ela que acabou perdendo os sentidos e desmaiando. A vítima acordou horas depois e fugiu ao perceber que não tinha mais ninguém.
No dia 15 de março, ele se tornou réu no processo que segue na 4ª Vara Criminal.
Alvo de vários atentados
Apesar da denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o jovem ainda não tinha sido preso. O último atentado contra ele teria ocorrido na madrugada do dia 8 de fevereiro deste ano, enquanto o primeiro caso registrado em 21 de dezembro do ano passado.
Menos de um mês depois, em 12 de janeiro, o jovem de 19 anos novamente sofreu outra tentativa de homicídio. Desta vez, foi alvo de disparos de arma de fogo e acabou atingido.
Assim, ferido de raspão, procurou atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. Por conta do ferimento por arma de fogo, foi acionada Polícia Militar até o local.
Tentativa de homicídio e confronto com o Choque
O membro do PCC também estaria envolvido em uma tentativa de homicídio ocorrida na Vila Nhanhá na madrugada do dia 8 de fevereiro. Enquanto policiais do Batalhão de Choque faziam rondas para localizar os autores, Adriano Ferreira da Luz Junior, de 20 anos, foi morto durante confronto no Bairro Centro Oeste.
Aos policiais, familiar do alvo dos disparos na Nhanhá informaram que ele vinha sofrendo ameaças constantes. Na madrugada do dia 8, dois suspeitos passaram em uma motocicleta atirando contra a residência dele.
Adriano era primo da vítima alvo dos disparos e, segundo a polícia, o crime poderia até mesmo ter motivação passional. “Os primos brigaram por causa de uma mulher. Um deles se envolveu amorosamente com a convivente do outro”, relatou a delegada Joilce Ramos, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
Após os disparos, Adriano fugiu com o comparsa e foi localizado no Jardim Centro-Oeste. Também acabou preso um suspeito que usava tornozeleira eletrônica e teria envolvimento no atentado.
Já Adriano teria atirado contra os policiais, que revidaram. Ferido, ele foi levado até uma unidade de saúde e acabou morrendo.
Adriano tinha passagens por tráfico de drogas, lesão corporal dolosa e um homicídio em 2019. Ainda adolescente, em 2019, Adriano matou a facadas o idoso de 60 anos Irio Gimenez, no Jardim Tijuca. Na época, ele contou que Irio teria anunciado um assalto e por isso esfaqueou e cravou uma faca na vítima.
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