Força-tarefa do Promuse fiscaliza se 140 medidas protetivas de mulheres estão sendo cumpridas
Cerca de 40 policiais farão 25 visitas às vitimas de crimes graves de violência doméstica, além de rondas em casas e trabalhos de outras, para fiscalizar cumprimento de medida protetiva do autor
Mirian Machado, Danielle Errobidarte –
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A Polícia Militar realiza na manhã desta sexta-feira (31) uma força-tarefa para fiscalizar se 140 medidas protetivas do crime de violência doméstica contra a mulher estão sendo cumpridas em Campo Grande. Além disso, serão feitas 25 visitas técnicas para as vítimas. As ações fazem parte do trabalho do Promuse (Programa Mulher Segura) da Polícia Militar de MS.
A fiscalização ocorre em todas as áreas de Campo Grande com cerca de 40 policiais envolvidos na ação, inclusive há equipes de Aquidauana e Jardim para reforço.
Cada área terá duas equipes, sendo que cada equipe é composta por 4 policiais, estes fazem a fiscalização na própria área de atuação.
Conforme explicou o Tenente Coronel Carlos Magno da Silva, diretor-adjunto do DPCom (Departamento de Polícia Comunitária), os crimes de violência doméstica são cerca de 70% dos crimes atendidos pelo 190, inclusive, sendo um crime base para outros mais graves. “Não temos dúvidas que ações como estas são a melhor forma de prevenção, já que como somos Polícia Militar não podemos esperar as mulheres serem agredidas para agir, porque a tendência é piorar para agressões e até feminicídios que infelizmente têm ocorrido muito em Mato Grosso do Sul”, explicou.
Cada equipe recebeu cerca de 10 medidas protetivas com endereço, nome da vítima, crime, tipo de medida para fiscalizar. Os policiais farão rondas por lugares onde a mulher tem medida, na residência, no trabalho, perguntam se está tudo bem, analisam se o autor não está no local ou por perto. “Ajudam as mulheres a terem mais confiança na polícia”, finaliza.
Segundo a sargento Gisele Guedes Viana, chefe da equipe coordenação do Promuse de MS, as visitas foram combinadas com as vítimas. Elas são ofertadas às vítimas de crimes mais graves. Primeiro é feito um contato via telefone para explicar como funciona o programa, dar orientações e pergunta se ela aceita visita presencial. Na visita é preenchida uma ficha, mas, segundo a sargento Guedes, o procedimento é deixar a vítima falar, sem fazer perguntas diretamente, a fim que ela conte o que sofreu, como as agressões, casos de estupros, sem que seja revitimizada.
Caso haja flagrante de descumprimento de medida protetiva, o autor é encaminhado para a Deam (Delegacia Especializado no Atendimento à Mulher). A ação de hoje, deve terminar por volta das 14h.

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