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Polícia

Delegado envolvido em polêmica é removido da Corregedoria da Polícia Civil de MS

Delegado, chefe da Corregedoria, foi removido para a 7ª Delegacia de Polícia Civil
Thatiana Melo -
Publicação foi feita pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil
(Divulgação)

Após envolvimento em , o então, chefe da Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Wilton Vilas Boas de Paula, responsável pelo inquérito que apurava a conduta do delegado Adriano Garcia, que deu tiros contra o carro de uma jovem em uma briga de trânsito, na Avenida Afonso Pena, foi removido nesta segunda-feira (28).

Wilton Vilas Boas foi removido para a 7ª Delegacia de Polícia Civil. A decisão foi publicada em Diário Oficial desta segunda (28) e assinada pelo delegado-geral, Roberto Gurgel. O inquérito, que era comandado por Wilton, tinha Adriano como vítima e a jovem era colocada como autora. Até hoje não foi aberto um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) contra o ex-delegado geral.

A Corregedoria havia concluído o inquérito no dia 17 de maio deste ano, com relatório favorável a Adriano, mas o (Ministério Público Estadual) devolveu para novas provas. Então, o procedimento foi reaberto no dia 3 de julho deste ano “para cumprimento de novas diligências policiais, as quais estão em andamento”, confirmou a DGPC em nota para o Midiamax no dia 26 de julho deste ano.

O caso aconteceu no dia 16 de fevereiro do ano passado e, um ano e cinco meses após o ocorrido, a investigação ainda não apontou qual punição deveria ser aplicada contra o ex-chefe da Polícia de MS. À reportagem do Jornal Midiamax, Adriano Garcia disse que é “inocente” e que “a Corregedoria provou isso”.

Briga no trânsito foi estopim para exoneração

O anúncio da saída de Adriano Garcia do cargo ocorreu dois dias após o ocorrido e, no dia 22 de fevereiro daquele ano, saiu a publicação da exoneração, que ocorreu após uma série de escândalos em que o ex-DG se envolveu.

A briga no trânsito foi o estopim, mas Adriano estava no centro de polêmica envolvendo a corporação no contexto da operação Deu Zebra, que investigava atuação dos donos do jogo do bicho em Campo Grande.

Na época, o Jornal Midiamax mostrou que delegados estavam ‘estranhando’ as ações do chefe, apontando que as decisões de Adriano estariam ligadas à suposta tentativa de interferir na briga pelo controle da contravenção em Campo Grande. O ex-DG disse na época que tais alegações eram ‘absurdas’.

O caso resultou em denúncias ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e pedido de afastamento do delegado-geral.

Ainda, em uma das reuniões sobre a operação, discussão com a delegada Daniela Kades gerou o PAD que a puniu esta semana, por insubordinação. Isso porque a delegada não repassou informações ao seu superior, que teria cobrado nomes de quem seriam as pessoas responsáveis pelo jogo do bicho.

Após deixar a DGPC, Adriano foi removido ex-officio – decisão unilateral por parte da administração pública – para atuar no CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança), onde permanece até hoje.

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