Com funcionários abalados após morte durante conciliação, Procon deve abrir só na quarta

Policial militar reformado que matou com três tiros Antônio Caetano ainda está desaparecido

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Muitos funcionários ainda estão abalados com o assassinato de Antônio Caetano, de 67 anos, que aconteceu dentro de uma das salas de conciliação do Procon, na região central em Campo Grande, na manhã de segunda-feira (13), e por isso ainda é estudado se o órgão deve abrir ou não na próxima quarta-feira (15).

Informações passadas para o Jornal Midiamax são de que, inicialmente é que o Procon reabra as suas portas para atendimento na quarta, mas como ainda muitos funcionários ficaram abalados com o crime, pode ser que o órgão continue fechado. 

Já sobre a visita da secretária do Procon em Brasília, que viria para Campo Grande, para apurar possíveis falhas na segurança, ninguém soube dizer se a secretaria já teria chegado ao Estado e se a visita realmente ocorreria. 

Caetano estava em uma audiência de conciliação quando foi assassinado com três tiros na cabeça pelo policial reformado, José Roberto, que continua ‘desaparecido’ e é procurado. 

Imagens PM fugindo do local

Imagens de câmeras de segurança mostram o militar andando pela rua enquanto foge, possivelmente com a arma na cintura, que esconde. Ele saiu correndo e depois tranquilamente passou pelas ruas centrais da cidade andando. Até o momento, ele não foi localizado.

Falhas na segurança

Falhas de segurança no Procon, em Campo Grande, deverão ser apuradas após o assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, segundo Patrícia Cozolino, Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. O empresário foi morto com três tiros na cabeça.

Segundo Patrícia, a secretária executiva de Brasília do Procon deve vir para Campo Grande para apurar possíveis falhas ocorridas nesta manhã. No momento do crime, havia quatro seguranças patrimoniais no local.

Ainda segundo a secretária, a triagem será reforçada e será estudado se existe a necessidade de instalação de detector de metais na entrada. De acordo com Patrícia, o autor entrou na sala de audiência nesta segunda (13) para buscar um documento que havia esquecido na última sexta-feira (10), após não ter êxito na audiência. 

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