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Polícia

Após 2 meses de operação no Carandiru, polícia volta e flagra furto de energia

Um morador foi levado para a delegacia para prestar esclarecimento
Mirian Machado -
Polícia e Perícia durante constatação de furto de energia no 'Carandiru'. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Após dois meses da Operação ‘Abre-te Sésamo’, da Polícia Civil, que teve auxílio do e Corpo de , a polícia voltou ao local nesta segunda-feira (28) para fiscalização de furto de energia no condomínio conhecido como ‘Carandiru’, no Bairro Mata do Jacinto, em .

Duas equipes da Polícia Civil, Perícia e Energisa estiveram no local. Segundo a delegada da 3ª Delegacia, Jennifer Estevam de Araujo, na operação passada a energia foi cortada, porque, segundo o , havia identificado risco de incêndio.

Perícia mediu fiação em terreno ao lado e constatou furto de energia. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Dessa vez, foi feita verificação de furto de energia. A equipe da Perícia constatou fiação ligada direto do poste na rua até um poste em um terreno, distribuído em seguida para as residências.

A Energisa também esteve no local para constatação, porém conforme informado, a energia não pôde ser desligada hoje porque precisa de uma ação com a Defensoria pública, segundo informou um funcionário da empresa.

Os policiais chegaram a conversar com os moradores orientando sobre a constatação do furto de energia.

Um homem foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. Segundo outros moradores do local, o homem teria sido levado por conta do fio comprado para fazer a ‘religação’. “Se for assim tem que levar todo mundo, porque todo mundo comprou um pouco do fio”, explicou um morador.

Eles ainda comentaram que caso haja corte de energia, irão protestar.

Carandiru
Condomínio conhecido como Carandiru (Foto: Divulgação/ PCMS)

Operação ‘Abre-te, Sésamo’ 

No dia 6 de junho deste ano, moradores acordaram assustados com o barulho de helicópteros e várias viaturas da Polícia Civil. Mais de 200 policiais estiveram no local para cumprir mandados de busca no ‘Carandiru’.

As investigações começaram em agosto de 2022, quando foram investigados furtos e roubos ocorridos na região do Prosa, e foi constatada a existência de um verdadeiro ‘Centro de Criminalidade’ no condomínio, com crimes de furtos e roubos e outros de maior gravidade, como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e homicídios.

Drogas, dinheiro e armas foram apreendidas, e várias pessoas levadas para a delegacia. Produtos de furto e roubo foram recuperados no local.  Foram 46 mandados cumpridos. Mulheres também foram presas por tráfico de drogas.

Uma das mulheres presas confessou aos policiais que fazia a comercialização de maconha no local, além de bolos de pote e refrigerante. Ela disse que mora na invasão há cinco anos e que há dois anos comercializa drogas. A jovem de 18 anos tem dois filhos de 1 e 3 anos.

Outra mulher de 27 anos, presa durante a deflagração da operação, revelou aos policiais que vendia maconha e cocaína há 2 anos. 

Conforme relatório elaborado pelo então 1º Tenente Edgard Godoes Almada, Comandante do 5º Pel. Margarida, o Residencial Atenas foi ocupado por 40 famílias, totalizando cerca de 200 pessoas, integrantes do Movimento Nacional em Prol da Luta pela Moradia. Desde essa época, os vizinhos de outros blocos reclamavam de atos de vandalismo, o que provocou a desvalorização dos apartamentos.

Policiais cumpriram mandados de prisão durante Operação em condomínio Carandiru (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Local interditado

O Corpo de Bombeiros interditou o condomínio ainda na terça-feira, 6 de junho, mesmo dia da operação, por constatar que o local não possui medidas de segurança contra incêndio e pânico, conforme a Lei Estadual 4335/2013. 

A Construtora Degrau LTDA entrou com pedido de imediata reintegração de posse dos imóveis no mesmo dia da operação, com o argumento que desconhecia os problemas sobre a estrutura atual dos imóveis, já que não conseguia ter acesso ao local devido a ameaças. 

Além disso, a empresa ressaltou que o local era ponto de comercialização e tráfico de entorpecentes, “além de abrigo de foragidos da justiça e prática de vários outros delitos, até homicídios”, argumentou.

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