Acusado de tomar arma de idoso e matá-lo em discussão de bar tem prisão preventiva decretada

Após atirar na vítima, autor ainda agrediu idoso com o cano da arma, que chegou a quebrar

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(Foto: Ilustrativa – Henrique Arakaki – Arquivo Midiamax)

O homem de 55 anos, preso por matar Claudionor Trelha Neto, de 72 anos, durante discussão em um bar de Terenos, na noite de sábado (22) teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, durante audiência de custódia, realizada na noite desse domingo (23). Claudionor foi morto com sua própria arma e, após cair ao chão, o autor ainda teria o agredido na cabeça, chegando a quebrar o cano.

O juiz Valter Tadeu Carvalho considerou que era necessário manter o autor preso “para garantia da ordem pública, em razão da gravidade dos fatos, no qual se relatou uma conduta violenta do autuado”.

O juiz ainda considerou que o autor já havia sido condenado por outro crime em que usou de violência excessiva. Ele tem passagens por ameaça e violência doméstica.

Preso com o carro estacionado em rodovia

Na noite de sábado (22) a polícia foi acionada por moradores da região conhecida como Ponte do Grego, às margens da rodovia MS-352. Claudionor foi encontrado em frente a um bar, já morto e coberto por lençóis.

Duas testemunhas informaram terem visto uma discussão em frente ao bar e, em dado momento, a vítima teria ido até seu carro, estacionado próximo ao local, e pegado uma arma de fogo, indo em direção ao autor. Este, por sua vez, conseguiu tomar a arma de Claudionor e derrubá-lo.

O autor disparou diversas vezes e, já com a vítima caído ao solo, teria dado golpes com a arma contra a cabeça de Claudionor. Com o impacto, o cano da arma chegou a quebrar e ficou no local, sendo recolhido pela perícia.

Em seguida, o autor fugiu do local em um Fiat Uno, com a arma do crime. Os peritos constataram cinco perfurações na vítima e o carro dele foi entregue a um vizinho.

O autor foi localizado no interior do carro, parado às margens da MS-352 a cerca de três quilômetros do bar. Ele tentou mentir para os policiais dando nome falso, mas foi identificado através dos documentos pessoais. Ele ainda estava em visível estado de embriaguez e o revólver calibre 38 utilizado no homicídio, sem o cano, foi encontrado no painel do carro.