Foi publicada nesta segunda-feira (1º) a exoneração do servidor da Prefeitura de , cidade a 384 quilômetros de , acusado de assédio sexual contra uma adolescente de 17 anos. Ele foi exonerado do cargo comissionado que ocupava, em que tinha contato direto com as estagiarias da prefeitura.

Conforme apurado pelo Midiamax, o servidor foi aprovado em concurso público e assumiu o cargo comissionado. Foi instaurado processo administrativo e a comissão deverá apurar os fatos para decidir sobre uma possível exoneração do serviço público. O homem já tinha sido afastado verbalmente desde a última semana, quando o caso foi denunciado na Delegacia de Costa Rica.

O delegado Caique Ducatti relatou que o caso está em sigilo, por se tratar de vítima adolescente, por isso não foram repassadas outras informações. Há relatos de testemunhas de que outras adolescentes também foram vítimas do servidor, mas não conseguiram denunciar o assédio. O fato não foi confirmado oficialmente.

Assédio contra adolescente

A adolescente foi até a delegacia acompanhada da no dia 26 de julho, quando foi feito o boletim de ocorrência. De acordo com o registro, a jovem foi assediada pelo servidor, que é superior hierárquico. Ao fim do expediente, o acusado teria oferecido carona para a vítima, que aceitou.

Conforme a jovem, ela seguiria para a academia, mas o acusado acabou desviando o caminho. No trajeto, ele passou a fazer perguntas de cunho sexual para a vítima, bem como questionava sobre relacionamento. Em determinado momento ele perguntou para onde a vítima iria e se precisava de dinheiro.

O acusado chegou a oferecer R$ 1 mil para a adolescente, dizendo “É assim que se cresce na vida”. Em determinado momento, o acusado teria beijado a adolescente, passando a mãe pelo corpo da jovem. Após chegar em casa, a vítima contou sobre os fatos para a mãe, que decidiu procurar a polícia.

O caso foi registrado como assédio sexual com aumento de pena, se a vítima tem menos de 18 anos. É configurado o crime uma vez que a vítima pode ter sido coagida, uma vez que o autor teria se prevalecido da condição de superior hierárquico.

Testemunha relatou ao Midiamax que o servidor já teria cometido o mesmo crime contra outras adolescentes, que não chegaram a procurar a polícia por medo. Conforme o prefeito Cleverson Alves dos Santos (PP) após a denúncia, o servidor foi afastado e foi determinada abertura de processo para apuração dos fatos.

Mais um caso

O caso denunciado em Costa Rica foi o 2º escândalo sexual envolvendo ambiente de gestão municipal que veio à tona em naquela semana. No dia anterior, o Midiamax noticiou inquérito da Polícia Civil que apura o ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato ao pelo PSD, Marquinhos Trad, por assédio sexual.

A polícia investiga o caso após mulheres procurarem a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) e relatarem ter tido relações com o então prefeito, inclusive no gabinete, sob promessa de conseguir emprego.

Ao Midiamax, Marquinhos admitiu que cometeu adultério enquanto estava na Prefeitura de Campo Grande, mas declarou que as acusações seriam parte de uma ‘armação política daqueles que não querem largar o poder' para prejudicar a candidatura dele a menos de 3 meses das eleições.

Já nesta segunda-feira (1º), foi noticiado caso de um diretor de escola municipal, investigado por assédio sexual e moral contra uma professora. A reportagem ainda apurou que o diretor usava o seu gabinete, durante o expediente na escola, como local para oferecer vinho para as professoras.

O objetivo do diretor era continuar com o assédio. Em um dos episódios, ele teria tentado ficar sozinho com uma das professoras e chegou a oferecer vinho para ela. Logo após os constantes assédios do autor, a professora foi afastada por 60 dias depois de ter uma crise.