Na tarde desta segunda-feira (25), acontecem os interrogatórios dos 10 réus, acusados do homicídio de Laila Cristine de Arruda, de 19 anos. A jovem teria sido morta em um do PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2018.

Durante o julgamento, Alexandro Silva dos Santos contou no plenário que, no dia do crime, Laila teria entrado no carro por contra própria e saído com os acusados. Questionado se ela sabia que seria assassinada, ele disse “Se ela soubesse ia fazer um escândalo na praça, estava cheio de gente lá”.

Laila foi decapitada e o corpo foi encontrado em um canavial, em , a 351 quilômetros de . Os 10 integrantes do PCC foram apontados como autores do crime e são julgados nesta segunda. Forte esquema de segurança foi montado no Fórum.

No esquema de segurança estão policiais do Batalhão de Choque, Patrulha Rural e policiais militares da área, um total de 15 militares envolvidos. Os dois plenários são usados para acomodação dos réus no julgamento.

Na época do crime foram presos os membros do PCC: Uanderson Ferreira Ananias, conhecido como ‘Jamaica’; Odimar dos Santos, conhecido como ‘Piloto’; Victor Hugo Lopes da Cruz, Valdina Souza da Silva, João Paulo da Silva, conhecido como ‘JP’; Maycon Douglas Almeida, conhecido como ‘Maicola’; e Matheus do Nascimento, conhecido como ‘Cuiabano’. Também foi apreendido um adolescente de 16 anos.

Vítima gravou vídeo

Nas imagens, Lailla fala que “CV (Comando Vermelho) aqui em Sonora vão tudo (sic) morrer”. Quando questionada por um dos integrantes do PCC sobre o que iria acontecer com ela, a jovem respondeu “morrer”.

O celular da vítima, de onde foram feitas as imagens, estava enterrado no quintal da casa de ‘Jamaica’. No aparelho, a polícia encontrou fotos com apologia a outra facção criminosa, CV, e por isso, a jovem foi sentenciada a morte.

A jovem foi ‘julgada’ em um quarto que ficava nos fundos de um lava-jato. Ela teria sido atraída até o local pelo ex-namorado, Victor Vinicius e por Vitória Valdina.