O rapaz que levou a adolescente de 13 anos para o Paraná alugou um carro para vir buscar a adolescente em , segundo contou a tia da menina ao Jornal Midiamax, na manhã desta quinta-feira (5). Ainda segundo ela, o rapaz já foi liberado. Uma atendente de rodoviária reconheceu a garota e avisou a polícia em Mato Grosso do Sul.

A tia da garota contou que depois que a menina foi localizada chegou a questionar a mãe do autor sobre ela nem perguntar de onde a adolescente vinha e se ela não havia percebido que ela era menor de idade. A mãe do homem, então, teria respondido que ‘tanto fazia', e que não havia percebido que se tratava de uma adolescente.

Salva por atendente

Ainda de acordo com a tia, a mãe do autor tentou evitar o flagrante, tirando a garota da casa deles e a colocando dentro de um ônibus com destino a Toledo, no Paraná. Mas, quando a garota chegou na rodoviária de Toledo, a atendente do guichê reconheceu a menina — fotos já circulavam como desaparecida — e não a deixou embarcar. 

Assim, a polícia foi avisada e equipes da (Delegacia de à Criança e ao Adolescente) foram até o Paraná para buscar a menina, que chegou a Campo Grande na madrugada de quarta-feira (4). “Ficamos mais tranquilos quando soubemos que ela havia sido localizada”, disse a tia.

“Ela ainda não entendeu tudo que aconteceu. Não entendeu que foi estuprada”, disse a mulher. A adolescente conheceu o homem em um  jogo online. 

Família achava que ela tinha sido sequestrada

A família da adolescente acreditava que a menina tinha sido sequestrada após a última ligação recebida, na noite de domingo (1º), onde ela parecia ter chorado dizendo que não podia falar. “Oi vó, não posso falar… está tudo bem”, teria dito a adolescente ao ligar para sua casa e a avó questionar seu paradeiro dizendo que todos estavam preocupados com ela.

A tia da menina disse ao Jornal Midiamax que o DDD do celular que ligou seria do Paraná, e que na imagem de perfil do tinha a foto de um homem bem mais velho. A família ainda ligou para o disque-denúncia do Paraná para passar informações, e achavam que a menina tinha sido sequestrada.

A menina chegou a mandar um áudio para a família após ela desaparecer. “No fundo do áudio dava para ouvir barulho de carros, como se estivesse em uma rodovia, por isso acreditamos que talvez ela nem esteja mais em Campo Grande”, explicou a tia.

O desaparecimento aconteceu no dia 28 de abril, quando a avó foi buscar a menina na escola e descobriu que ela não tinha comparecido às aulas.