Presos em perseguição saíram de Campo Grande para assaltarem joalheria em cidade do interior

Polícia tinha informação sobre os criminosos

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Arma foi apreendida com assaltante (Divulgação, PCMS)

Três dos quatro homens presos após perseguição na segunda-feira (16), pelo assalto à joalheria em Maracaju, saíram de Campo Grande, distante 160 quilômetros. O rapaz de 24 anos contou que está em liberdade há aproximadamente 20 dias e teria idealizado o roubo, convidando os comparsas.

No interrogatório, o acusado contou que saiu do presídio há aproximadamente 20 dias e decidiu cometer os roubos no dia anterior, no domingo (15). Ele convidou os comparsas, que concordaram, e assim viajaram para Maracaju. “Eu que chamei para fazer o crime”, relatou na delegacia.

Sobre a arma usada, uma pistola, ele também confirmou que comprou em Campo Grande, ao trocar por maconha. Já o endereço da joalheria assaltada, ele disse que soube a partir de um ‘padrinho’, uma pessoa que está presa e que teria repassado as informações da loja.

Último integrante da quadrilha preso, homem de 39 anos foi chamado para dar apoio, abrigando os bandidos na casa da mãe de domingo para segunda-feira (16). Ele receberia um valor pelo serviço e saiu de Dourados para auxiliar.

Já o rapaz de 20 anos também confirmou que mora em Campo Grande e que não houve um planejamento do crime. Ele disse que o conhecido, de 24 anos, o convidou e ele concordou. Questionado do motivo para o assalto, ele disse “Pelo dinheiro”.

O último envolvido, um homem de 32 anos, foi o responsável por dirigir o Cobalt branco, que é dele. No entanto, alegou para os policiais que não sabia do assalto e que foi convidado apenas para dirigir. O grupo saiu de Campo Grande na noite de domingo, chegou em Maracaju por volta das 23 horas e na manhã seguinte tomou café da manhã e foi cometer o crime.

“Corre gordão”

Após a prisão, o rapaz de 24 anos contou ainda que foi dele a ideia da fuga. Os policiais civis, já com informações de que bandidos usariam um carro branco em assaltos em Maracaju, foram até a região central da cidade com viaturas descaracterizadas.

Dois agentes perceberam os bandidos saindo da joalheria na Rua Onze de Junho com duas sacolas e entrando no Cobalt. Delegado Guilherme Sarian foi acionado e ele ordenou o acompanhamento até a chegada do reforço policial.

Na frente de um posto de combustível foi feita abordagem com a viatura caracterizada da Polícia Civil, mas os suspeitos fugiram. “Corre gordão”, teria dito o rapaz de 24 anos ao motorista. Ele relatou no interrogatório que fugiu justamente porque não queria ser preso.

Tiros em perseguição

Com a fuga, o delegado Sarian e um escrivão desceram da viatura e atiraram contra os pneus do carro. Os bandidos contaram que retornariam para Campo Grande após o assalto, quando houve a abordagem.

Os suspeitos pararam após o carro ser atingido pelos disparos, foram abordados e presos em flagrante. Foi apreendida a pistola 9 mm, carregada com 6 munições. No carro ainda foram encontrados os objetos roubados, relógios, correntes, pulseiras, dinheiro em espécie e celulares que foram apreendidos.

Bandidos foram presos em perseguição
(Divulgação, PCMS)

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