Apontado por Mayra de Lima Luna, de 22 anos, como envolvido na morte do marido Douglas Novaes Rocha, de 27 anos, Bruno José Feliciano, de 21 anos, que estava sendo procurado pela SIG (Setor de Investigação Geral), foi transferido para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Ele estava foragido e se apresentou nesta quarta-feira (6).
Bruno estava com prisão preventiva decretada e segundo o advogado Júlio Montine Neto, confirmou o relacionamento amoroso com Mayra. Entretanto, ele disse que não sabia que ela era casada. Ainda segundo a defesa, o cliente tem medo de sangue e que quando chegou na casa da amante, Douglas já estava morto.
“Mayra dizia para Bruno que era separada. No dia do fato, ela foi até a conveniência onde ele trabalhava, e pediu para ele ir até a casa dela, pois morava com os pais e estava sozinha. Ao abrir a porta, ele viu Douglas caído e Mayra começou a gritar por ajuda. Ela abriu o capô do carro e colocaram a vítima. Ele achou que fosse socorrer, e no caminho para o hospital, Mayra disse que tinha matado Douglas e que iria jogar o corpo”, declarou o advogado.
Ainda segundo o advogado do acusado “Bruno entrou em desespero, pois tem medo de sangue. Tanto que ele não sabe onde deixaram o corpo, porque se perderam pelo caminho”. Ao ser questionado sobre a fuga do cliente, a defesa relatou que Bruno “um menino novo e nunca se deparou com uma situação dessas e ficou em desesperou e entrou em choque.
Conforme declarações do advogado, o acusado, que estava foragido desde que a prisão preventiva foi decretada, disse que após se livrarem do corpo, que foi jogado em um local abandonado, Mayara ainda convidou o rapaz para pernoitar com ela. Segundo a defesa, ele estava no Paraná.
Durante o depoimento prestado ao delegado Erasmo Cubas, Bruno negou as acusações feitas pela amante e disse que a intenção era levar a vítima para o hospital. Já Mayra, que também teve a prisão preventiva decretada pelo Juiz de Direito, Eguiliell Ricardo da Silva, da 3º Vara Criminal da Comarca de Dourado, está recolhida no presídio feminino ‘Luiz Pereira da Silva’, em Jateí, onde aguarda julgamento.
