Preso com material de pedofilia em Campo Grande, dentista tinha especialização pediátrica

Ele foi preso no consultório na região central da cidade

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(Divulgação/Polícia Civil/Carlos Eduardo Orácio)

Ortodontista preso nesta sexta-feira (31) na região central de Campo Grande com material pornográfico infantil tinha especialização em odontopediatria. Ele foi detido no consultório e encaminhado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A delegada titular, Fernanda Mendes, esclareceu que apesar da especialização e de atender crianças, a princípio não há relatos de vítimas abusadas no consultório pelo dentista. Além disso, os pacientes eram consultados com acompanhamento dos pais.

Mesmo assim, o dentista está preso pelos crimes tipificados nos artigos 241-A e 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que consistem em “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente” e “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.

Mandado foi cumprido contra o dentista

No consultório do dentista foram apreendidos HDs, celulares e CPU que devem ser periciados. O veículo, um Jeep Compass, foi periciado pelos policiais durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão.

No dia 18 deste mês, a Operação Predador prendeu dois homens de 37 e 41 anos, em flagrante. Um dos alvos foi preso no Jardim Noroeste e com ele foram apreendidos um computador e dois celulares contendo pornografia envolvendo criança e adolescente.

Já o homem de 41 anos foi capturado no bairro Coophavilla II, sendo que com ele foram apreendidos três celulares, cinco HDs externos e uma CPU. O motorista de aplicativo preso na operação disse em depoimento que gostava de assuntos ‘bizarros’.

Ele tentou justificar aos policiais durante as buscas feitas em sua casa no Bairro Noroeste que baixava os vídeos por curiosidade e que tinha interesse em assuntos bizarros. Mas, os investigadores só encontraram em seu computador material pornográfico com crianças e adolescentes.

A esposa disse que não sabia que o marido mexia com coisas ilícitas. A polícia acabou flagrando o momento em que o alvo baixava os vídeos e estava compartilhando em uma rede P2P.

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