Presa por homicídio em Dourados, mulher de borracheiro é transferida para Jateí
Mayra foi levada para o Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva”
Arquivo –
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Acusada pela morte do marido, Douglas Novaes Rocha, de 27 anos, Mayra Lima Luna, que está com prisão preventiva decretada pela Justiça, foi levada para o Estabelecimento Penal Feminino “Luiz Pereira da Silva”, em Jateí, distante 76 quilômetros de Dourados. A transferência aconteceu na tarde desta quinta-feira (24).
Mayra foi presa em flagrante na manhã de 15 de fevereiro, após ser acusada como mandante do assassinato marido. Ele foi morto dentro da própria casa enquanto dormia, com golpes de faca e teve o corpo jogado em uma lagoa na periferia da cidade.
Mayra contou que no fim do ano passado passou a ser agredida por Douglas, que jogou baldes contra ela e ainda bateu nela com a porta de um dos quartos da casa. Bruno José Feliciano, que está com sua prisão preventiva decretada, mas está foragido, estaria em envolvimento amoroso com Mayra. Os dois trabalhavam juntos em uma empresa na cidade.
Ainda segundo o depoimento de Mayra, Bruno viu alguns roxos no corpo dela e quando ela contou ter sido agredida por Douglas, ele teria dito: “isso não pode acontecer”. A mulher ainda falou que o amante afirmou que poderia dar um jeito em Douglas matando-o para ela.
Na noite do dia 13 deste mês, Douglas estava bebendo e Mayra disse que quando o marido bebia ficava com sono e dormia no sofá. Já na madrugada do dia 14, ao perceber que a vítima estava dormindo no sofá depois de ser impedido por ela de sair, Mayra ligou para o amante dizendo que ele tinha a oportunidade de matar o borracheiro.
Cerca de 15 minutos após a ligação, Bruno chegou a casa e Mayra foi para o quarto ficar junto do filho de 2 anos. As outras crianças de 8 e 6 anos estavam com a mãe dela. Douglas foi assassinado com pelo menos 10 golpes sem poder se defender.
Após o crime, Bruno colocou o corpo no carro do casal e o desovou em uma valeta. Ao voltar, Mayra teria dito que limparia uma ‘bagunça’ que havia ficado na sala e o para-choque do veículo que sujou com sangue. Depois de fazer a limpeza, Mayra voltou a dormir acordando por volta das 6h30 da manhã. Em seguida, ela teria ido à casa do sogro perguntando pelo marido.
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