A madrasta de 26 anos presa nessa quinta-feira (11), em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, após a morte da enteada de 7 anos, no dia 1º de agosto, negou os crimes de maus-tratos. A menina sofreu traumatismo craniano.

Em depoimento na delegacia, ela contou que no dia anterior havia tomado um remédio controlado, já que estava com muita dor de cabeça. Ela disse ter sido acordada pelo seu outro enteado falando que a menina havia caído. 

Ela, então, se levantou e foi até a enteada a encontrando em pé. Nesse momento, a pediu para tomar banho, o que foi atendido pela madrasta. A mulher disse que ligou para o marido avisando sobre o acidente, e ele pediu para que não deixasse a filha dormir. 

Logo após o banho, a menina pediu para se deitar. A criança se deitou e um dos enteados da mulher a gritou apontando para a vítima, que estava sangrando. Nisso, ela pediu para ligarem para o socorro e  passou a limpar o sangue da menina. A da mulher chegou a casa e ajudou a levar a criança para o hospital. 

No dia da queda, foi encontrado pela polícia um martelo ao lado do banco do qual supostamente a criança teria caído. O pai da menina chegou a dizer que a ferramenta havia sido usada no dia anterior para a manutenção de seu veículo e havia esquecido de guardar. 

A madrasta acabou presa, por força de mandado de preventiva, na manhã de quinta (11), encaminhada para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados. O laudo aponta que a menina teve o traumatismo craniano e ainda várias outras lesões pelo corpo.