O secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, disse ao Jornal Midiamax, na manhã desta sexta-feira (22) que é necessário saber se houve falha ou não, no caso da morte da professora, Graciela Ribeiro da Silva, de 38 anos, que atuava da rede municipal da Capital. Ela morreu após passar mal e procurar atendimento em posto de saúde, na quarta-feira (20). 

“O caso tem de ser esclarecido e precisa saber o diagnóstico de forma correta”, disse o secretário. José Mauro ainda falou que outros órgãos como conselho de medicina e também devem apurar.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi denunciado pelo marido da vítima. Ela estaria em um e alegou estar com crise de ansiedade.

Denúncia da morte à polícia

Conforme consta no boletim de ocorrência registrado pelo marido, de 31 anos, ele chegou na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Arnaldo Estevão Figueiredo no momento que a esposa recebia um medicamento – em duas ampolas – que estava sendo aplicado junto ao soro.

Ele chegou a perguntar qual era o nome do remédio ao profissional de saúde, mas que não obteve resposta. De acordo com o que consta na denúncia, aproximadamente dois minutos após aquela situação, Graciela começou a ter convulsões.

O marido chamou por socorro, mas ninguém interferiu e Graciela acabou ficando desacordada. Nesse momento, ele foi retirado do recinto e logo após recebeu a notícia que ela havia falecido.

A polícia registrou o caso como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e investiga.

Nota Sesau sobre professora

O Jornal Midiamax pediu esclarecimentos sobre a morte à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), via e-mail, e foi informado que a pasta vai abrir sindicância para apurar o caso. A vítima foi medicada com dipirona e teria chegado com uma suposta crise de ansiedade.

A Semed (Secretaria Municipal de ) emitiu uma nota de pesar pela morte de Graciela, que atuava nas Emei’s (Escolas Municipais de Educação Infantil) Vó Fina e Clebe Brazil Ferreira.