Pastor confessa que matou ex-cunhado com tiros na cabeça e diz que agiu em legítima defesa
Crime aconteceu durante uma discussão
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Na tarde desta terça-feira (8), pastor acusado de assassinar o ex-cunhado, Olivander Rodrigues Nogueira da Silva, de 27 anos, se apresentou à polícia. Segundo a defesa, ele alegou que agiu em legítima defesa, usando a arma de Olivander para fazer os disparos.
O crime aconteceu no dia 27 de fevereiro, no Bairro Nova Serrana. Conforme o advogado Gerson Santos Costa, o cliente e Olivander tinham combinado de fazer uma mudança. Isso, porque Olivander tinha se separado da irmã do pastor e sairia da casa.
No entanto, os dois acabaram tendo uma discussão no local e Olivander teria tentado sacar uma arma de fogo, que ficou presa na camisa. Ainda conforme alegação da defesa, o pastor então reagiu e entrou em luta corporal, desarmando o ex-cunhado e fazendo os disparos, que ele alega não lembrar onde atingiram a vítima.
“Um dos princípios do pastor é salvar vidas, e não tirar. Foi uma fatalidade”, declarou o advogado. Ainda segundo ele, a defesa vai atuar com a tese de legítima defesa. Após o crime, o pastor fugiu do local e teria jogado a arma, um revólver, no Lago do Amor. O suspeito se apresentou na 3ª Delegacia de Polícia Civil, que ficará a cargo das investigações.
Sobre a discussão, o suspeito disse apenas que a família era constantemente ameaçada por Olivander, que costumava andar armado.
Condenação
Olivander chegou a ser condenado por matar o próprio tio durante uma festa de confraternização em Campo Grande em 2012. Ele foi sentenciado a 12 anos de prisão por conta do crime.
Na época, os policiais que foram ao local constataram que os envolvidos ingeriram bebida alcoólica. Pouco antes do homicídio, Olivander se desentendeu com a sua esposa e o seu o tio tentou conter a briga.
Após ter sido colocado para fora da casa, Olivander teria retornado e agredido a esposa. José então pegou um revólver guardado no quarto e deu um disparo para o alto, no intuito de afugentar o autor, porém ele lutou com o seu tio, o desarmou e disparou contra José que teve a bala transfixada no crânio e morreu no local.
Após o crime, Olivander ainda teria ameaçado as demais pessoas que estavam na casa e em seguida fugiu em um Fiat 147, levando consigo a arma do crime.
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