Duas mulheres, de 39 e 25 anos, integrantes da “Gangue das Mulheres”, ou “Gangue das Patroas”, foram presas em cometendo furtos nesta sexta-feira (19) no Centro de . Policiais do CPM/1BPM, Centro, foram acionados até uma loja de cosméticos, onde a cometia o crime.

No local, o segurança mostrou imagens do momento do furto. Segundo o boletim de ocorrência, ele conta que, ao abordá-las na saída da loja, elas fizeram um escândalo, escaparam e deixaram os produtos do furto. Ficaram inclusive produtos de furto de outros estabelecimentos comerciais.

Em contato com alguns lesados, foi descoberto, após contato com a gerente de outra loja, que elas tinham acabado de furtar roupas no referido comércio, localizado na Rua Dom Aquino.

A equipe então fez rondas e as localizou no cruzamento das ruas 14 de Julho com a Barão do Rio Branco. Segundo a polícia, a mulher de 39 anos estava com mandado de prisão em aberto e, então, foi efetuada a prisão.

Durante abordagem, ela contou que chocolates e antitranspirantes, em posse das duas suspeitas, pertenciam a uma loja localizada na Rua Treze de Maio.

Pertences apreendidos pela equipe policial em Campo Grande. Foto: Polícia Militar/Divulgação
Pertences apreendidos pela equipe policial em Campo Grande. Foto: Polícia Militar/Divulgação

Gangue das Patroas

Em maio deste ano, cinco outras integrantes do grupo se tornaram rés por furtos na região central de Campo Grande, cometidos todos da mesma forma. Em fevereiro, o Midiamax noticiou que o grupo de mulheres estaria praticando crimes em lojas no Centro da cidade e gerando medo nos comerciantes da região. O grupo, também chamado de ‘gangue de mulheres', pratica crimes e tenta evitar a prisão, formando “escândalos” e simulando agressões.

Na época em que as cinco se tornaram rés, o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, disse à reportagem que o grupo já praticou diversos crimes em lojas da Capital. Inclusive o presidente da CDL disse ter solicitado uma audiência com o presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em busca de penas mais duras para as autoras, pois teme que os comerciantes, cansados com a situação, procurem fazer “justiça com as próprias mãos”.