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Polícia

Na delegacia, menina de 4 anos confirma que era estuprada pelo tio que a buscava na escola

Acusado dos crimes foi intimado para depor
Renata Portela, Marcos Tenório -
Caso é investigado pela Depca (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Caso descoberto no último sábado (16), estupros sofridos por uma menina que tem 4 anos foram confirmados pela própria vítima na delegacia. Ela passou por depoimento especial, com acompanhamento de psicóloga, na Depca (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente).

Conforme a delegada Fernanda Mendes, titular da delegacia, a menina foi ouvida e confirmou que sofreu os abusos por parte do tio. O homem foi intimado para prestar depoimento e também é aguardado laudo do exame forense, feito na criança.

A delegada alertou para a importância do acompanhamento dos pais integralmente com as crianças. Isso, porque os crimes de estupro de vulnerável normalmente são cometidos por pessoas do ciclo de confiança da família, sendo tios, primos, amigos dos familiares.

Ainda para a delegada Fernanda, o ideal é que a criança seja deixada em creche pública, caso os pais não possam dar o suporte do acompanhamento integral. Cabe aos pais, como dever, cuidarem e protegerem as crianças.

Contou que era abusada pelo tio

A da criança procurou a após a menina revelar que tinha sido estuprada pelo tio, de 49 anos. A menina estava em uma chácara e, em um momento de descontração, contou que era abusada pelo tio. A vítima disse que o homem passava as mãos em suas partes íntimas, sempre depois da volta da escola.

Ainda segundo informações prestadas pela mãe na delegacia, a filha havia reclamado de dores no órgão genital quando ia tomar banho e o local estava vermelho. A criança também teve febre constante. Ao ser levada ao médico, o profissional orientou a mulher a procurar a delegacia já que não havia encontrado as causas para os sintomas da infecção da menina.

A mãe ainda relatou que o marido de sua irmã ficou mais próximo da menina depois de começar a buscar a criança duas vezes na semana na escola. Desde fevereiro, ele buscava a menina na unidade escolar e levava para casa, onde ficava com a sobrinha por duas horas até que a mãe a buscava.

A criança ainda teria relatado à mãe que o primo, de 12 anos, teria presenciado alguns dos abusos.

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