Mulher que tentou sacar R$ 200 mil do INSS foi ‘convidada’ em feira para aplicar golpe

Mulher disse que já tinha sido presa em 2021 por tráfico de drogas

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

A mulher de 54 anos presa em uma agência bancária, em Campo Grande, ao tentar sacar R$ 200 mil de benefício do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) foi convidada em uma feira por um desconhecido para aplicar o golpe.

Quando presa, a mulher contou que já tinha sido presa em 2021 pelo crime de tráfico de drogas, e que recebia desde 2017 auxílio do Governo, aguardando cirurgia para seu braço direito. Ela ainda contou que estava em uma feira quando foi abordada por um desconhecido que ofereceu uma carona a ela.

O homem disse que já a estava observando e nesse momento fez um convite dizendo sobre um serviço para ela fazer e que ganharia dinheiro. O desconhecido disse que recebia precatórios e daria uma identidade a ela para que fosse ao banco receber.

Com esse golpe, a mulher receberia o valor de R$ 22 mil. Duas semanas depois de assinar papéis em branco e tirar foto para o homem, ele voltou com as identidades falsas para que a mulher fosse até uma agência bancária, e nesse momento ela acabou presa. 

O golpe

A Polícia Militar foi acionada pelo gerente do Banco com a suspeita de que havia uma mulher com documentos falsos na agência, que fica no Bairro Vilas Boas.

A golpista chegou ao local e apresentou um documento de identidade no nome da verdadeira dona da conta, no intuito de receber um benefício do INSS no valor de pouco mais de R$ 205 mil.

Ao solicitar o benefício, o gerente do banco pediu para que a mesma esperasse. À polícia, ele contou que recebeu uma ligação do gerente do mesmo banco no Rio de Janeiro, dizendo que por lá também havia comparecido uma mulher que apresentou a identidade da beneficiária e que teria descoberto que a mesma possui conta aberta em Campo Grande.

Diante da situação, a PM foi acionada. Ao atendente do caixa da agência bancária e do atendente negocial, a golpista pedia que fosse agilizado o trâmite para posteriormente receber o benefício, mas não conseguiu, já que no Rio de Janeiro havia outra pessoa com o mesmo nome e que o banco de lá estaria verificando a situação.

Após consultas, foi constatado que a verdadeira vítima seria a mulher que estava no Rio de Janeiro.

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