Juliano Lauriano da Silva, de 34 anos, morto com 9 tiros na tarde deste sábado (9) estaria foragido da e com mandado de prisão em aberto por homicídio cometido em julho de 2017. Ele seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi morto após cobrar que um inquilino entregasse o imóvel em que morava, no Bairro Macaúbas, em .

Conforme consta na denúncia do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o homem morto era acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, por ter assassinado Alexandre Neves de Assis, no dia 5 de julho de 2017. Segundo a 19ª Promotoria de Justiça, Juliano — junto a dois indivíduos — manteve Alexandre em cárcere privado e foi constatado que o trio fazia parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a denúncia, a vítima e seu irmão faziam compra de veículos usados e revendiam, quando certa vez adquiriram uma F-250 de um rapaz que supostamente seria da facção Comando Vermelho. Após a compra, teria levantado a suspeita de que Alexandre estaria apoiando o vendedor.

Dias antes do crime, Juliano e os demais suspeitos telefonaram para Alexandre para tirar satisfação sobre sua suposta ligação com a facção rival. A vítima marcou de se encontrar com o grupo, quando foi mantida em cárcere até sua execução. “Dessa forma, a mando do denunciado Juliano, os demais indivíduos executaram a vítima no local em que seu corpo foi encontrado, mediante disparos de arma de fogo”, relata a denúncia.

Juliano foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, cárcere privado e integrar associação criminosa no dia 10 de março de 2021. No dia 16 de março havia sido decretada a prisão preventiva de Juliano, durante audiência da 1ª Vara do Tribunal do de Campo Grande, mas ele não foi localizado pelo oficial de justiça nos endereços.

Segundo informado por familiares de Juliano, ele estaria escondido após fugir da Penitenciária da Gameleira. A próxima audiência do caso está marcada para o dia 1º de junho, para que testemunhas sejam ouvidas.

Morto com 9 tiros

Conforme o boletim de ocorrência, a esposa de Juliano afirmou não saber o que aconteceu, mas disse que lhe relataram que o marido foi baleado por dois indivíduos magros, que chegaram em uma motocicleta.

Um dos irmãos da vítima, que também foi ao local, contou à polícia que Juliano havia sido acusado de matar um rapaz em 2017 e temia represálias por causa daquele homicídio.

Nas proximidades da cena do crime, um grupo de pessoas acompanhava o trabalho da polícia, mas nenhuma delas disse ter visto o assassinato.