Bruna Souza, de 22 anos, ainda não acredita na morte do pai, Fabiano Schmidith, executado a tiros nesse domingo (8), em um bar, no Bairro Colibri, em . “Meu pai não era bandido”, disse a jovem no velório da vítima.

A jovem disse que na manhã de domingo foi a última vez que falou com seu pai. Fabiano mandou mensagens para Bruna desejando um feliz e dizendo que amava a filha. Ainda segundo Bruna,  em janeiro deste ano, quando o pai estava em uma festa junto da namorada, o autor que também estava no local fez ameaças a ele.

Segundo Bruna, os dois trocaram socos e depois que Fabiano foi embora, o autor disse que o mataria. O criminoso não se conformava com o fim do relacionamento. O casal já estava junto desde novembro do ano passado. 

A namorada de Fabiano contou que eles não frequentavam o bar onde estavam, mas que foram até o local para Fabiano ver um amigo que não via há tempos. Ela ainda disse que eles estavam sentados quando o autor passou de moto e deu meia-volta. Fabiano tentou correr e foi atingido por um tiro nas costas. A mulher contou que tentou tirar a arma das mãos do entrando em luta com ele, mas foi ameaçada de morte caso não saísse da frente.

A mulher relatou que está separada do autor há sete meses, e que ele não aceita o fim do relacionamento. “Agora estou com medo de andar na rua”, disse a mulher. Ela ainda falou que acha que estavam sendo vigiados pelo autor.

Ela tem medida protetiva contra o autor. Testemunhas disseram à polícia que o autor teria passado duas vezes pelo local, sendo que na segunda vez, parou a motocicleta a aproximadamente 50 metros do bar, deslocando-se a pé até o casal, onde na sequência efetuou os disparos e fugiu.

Equipes do fizeram rondas para tentar encontrar o autor, mas ele está foragido.