Um de foi demitido nesta semana após episódio de assédio sexual uma colega de trabalho na sede de um partido político.O homem teria abraçado e tentado beijar a colega duas vezes, segurando o rosto dela. Os fatos foram registrados em um boletim de ocorrência por importunação sexual na última terça-feira (26) e será investigado pela (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Por medo de ser identificada e tentando superar o episódio, a pedido da vítima, ninguém será identificado pela reportagem: nem o autor, nem o partido.

De acordo com o relato dela à polícia, o homem a atacou pela primeira vez quando ela estava sozinha na cozinha do partido. Ele já estaria no local quando ela chegou e ele foi na direção dela e lhe deu um abraço. A vítima estranhou que o contato foi demorado e ficou assustada. Em seguida, ele tentou dar um beijo nela, quando ela virou o rosto.

O , então, segurou o rosto dela e tentou forçar um beijo, quando ela se afastou e, ainda assim, ele conseguiu encostar a boca nela. Ela o empurrou e explicou que nunca havia dado liberdade para o jornalista, que a olhou com ‘ar de deboche’, segundo o relato.

Dias depois, em um evento para promover as mulheres no partido, o jornalista tentou agarrar a vítima novamente perto da mesa de onde os convidados eram servidos. Ela novamente foi abraçada e teve o rosto segurado a força para ser beijada, e se afastou. Ninguém teria percebido o fato.

A jovem passou a se sentir incomodada e prejudicada no trabalho com a situação, pois tinha medo de encontrar o autor no partido, principalmente de encontrá-lo sozinho. Ela procurou o chefe imediato, que a orientou a registrar um boletim de ocorrência narrando os fatos.

A importunação sexual é episódio mais grave que o assédio, já que é caracterizada pela prática, contra alguém, e sem a sua anuência, de ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro. O assédio trata-se de constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se da condição de superior hierárquico.

Exonerado após assédio

O Jornal Midiamax entrou em contato com o chefe, que informou que assim que a vítima comunicou sobre o fato, o jornalista foi demitido. A vítima confirma a informação. O autor dos fatos também foi acionado e disse que ia se informar sobre e já retornava. Até a publicação desta matéria a ligação não foi retornada. O jornalista é comissionado, recebe R$ 8.996,28 de salário bruto e ainda consta como ‘ativo’ no do local de lotação.