Uma das mulheres presas, de 31 anos, integrante da ‘gangue das mulheres’ nessa segunda-feira (4), após furtar várias lojas, da região central de , tem mais de 10 passagens pela polícia, como e majorado. Duas integrantes conseguiram fugir e duas foram presas por agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana). 

As passagens começam em 2014 por furto e falsidade ideológica, em 2015, também foram registrados boletins de ocorrências por furto, já em 2016, a mulher acabou fichada por , roubo majorado e tráfico de drogas. Em março de 2022, ela foi autuada por receptação culposa. 

A presa de 31 anos estava com um desacoplador de alarmes na bolsa, assim conseguia cometer os furtos e burlar o sistema de segurança na porta das lojas. 

de duas integrantes

Comerciantes relataram que o grupo com quatro mulheres estava praticando furtos em várias lojas no Centro. Câmeras de segurança de uma loja de departamento na Rua Dom Aquino flagraram o momento em que uma mulher furta peças de roupas.

Equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana) conseguiu encontrar as suspeitas e fez abordagens, quando elas fugiram correndo. Duas foram detidas, uma ainda com as sacolas com roupas em mãos. Mais de 60 peças de roupas foram apreendidas, além de outros objetos que teriam sido furtados.

Escândalos para não serem presas

O grupo, também chamado de ‘gangue de mulheres’, seria formado por quatro pessoas, que praticam crimes. Para evitar a prisão, elas faziam “escândalos” e simulavam agressões.

Em fevereiro deste ano, o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, disse que o grupo já havia praticado crimes em quatro lojas da Capital. O último furto teria ocorrido em uma rede voltada para o público feminino, na ocasião elas teriam agredido uma das seguranças.

Uma das integrantes já havia sido detida em dezembro do ano passado ao furtar um perfume, um óculos e um par de calçados. Ela negou o furto, mas imagens de segurança confirmaram o crime. Atualmente, a autora segue em prisão domiciliar. Em contato com a reportagem, a GCM disse que monitora a situação. O grupo também aparece como autor em uma denúncia realizada em 2018, por furtarem um hipermercado de Campo Grande. Além da autora em prisão domiciliar, outras duas mulheres são citadas, de 20 e 22 anos. Elas teriam furtado leite condensado, desodorante, chocolates e outros itens. Na ocasião, elas foram presas em flagrante.