Funcionárias de pecuarista morta em condomínio de luxo tentaram simular roubo de R$ 20 mil

Pecuarista foi morta por esganadura

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tentativa de assalto
Pecuarista foi morta em condomínio de luxo (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

As duas funcionárias presas acusadas pela morte da pecuarista de 38 anos, Andreia Aquino Flores, nessa quinta-feira (28), no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, teriam tentado simular um roubo para ficar com R$ 20 mil da vítima.

Segundo investigações da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) no primeiro momento, as duas funcionárias afirmaram terem sido sequestradas em um supermercado e forçadas pelos bandidos a irem para o condomínio, sendo que nesse momento, a pecuarista foi morta.

Mas, foi descoberto pela investigação que as duas funcionárias teriam chamado o cunhado de 23 anos, de uma delas para participar do falso roubo. Para simular o crime, durante o trajeto do supermercado e a residência da vítima, os autores pararam para pegar um simulacro de arma. O simulacro foi encontrado na bolsa de uma das mulheres. 

O trio pretendia obter uma importância aproximada de R$ 20 mil que deveria ser exigida da vítima mediante transferência bancária pix no momento do assalto. 

Ainda de acordo com a delegado Francis Flávio Tadano Freire, da Derf, o corpo de Andreia estava molhado. Segundo o que dizem as funcionárias, elas jogaram água na mulher para tentar acordá-la porque achavam que a vítima não estava morta.

Sobre outra investigação tocada pela Polícia Civil que tinha Andreia como autora, em relação a tentar mantar o ex-marido, o delegado confirma que existe a apuração mas que, segundo a DERF, não há relação com o crime desta quinta-feira (28).

Ainda segundo a polícia, a pecuarista tinha relação de anos com as funcionárias. Ela seria, inclusive, madrinha de um dos filhos das mulheres. As duas devem passar por audiência de custódia somente no sábado (30).

Investigada por tentar matar ex-marido

Vítima de homicídio Andreia, era investigada pela tentativa de homicídio contra o ex-marido, um empresário de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. O Midiamax teve acesso a documentos relativos à investigação que tramita sobre Andreia e ainda outros familiares. Em janeiro deste ano, o ex-marido foi vítima de atentado quando estava na clínica veterinária que é proprietário em Ponta Porã.

Os pistoleiros dispararam contra a vítima, que acabou ferida e socorrida. O homem resistiu aos ferimentos e o caso passou a ser investigado como tentativa de homicídio. Andreia constava como suspeita do crime.

Além disso, em junho deste ano ela e outras familiares foram ouvidas pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no crime. A informação da investigação é de que pistoleiro teria sido contratado para cometer a execução. Mesmo preso, ele ainda estaria tentando cumprir com o acordo feito.

Ainda consta na investigação policial que o homem seria cobrado para cumprir o acordo ou então devolver o dinheiro pago pelo crime.

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