Família de estudante estuprada chegou a fazer chamada de vídeo para pai de suspeito

Estudante deverá prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (20), na delegacia

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Delegada Daniela Kades (Danielle Errobidarte, Midiamax)

A família da estudante de 12 anos estuprada quando voltava da escola, em Campo Grande, chegou a fazer uma chamada de vídeo para o pai do suspeito de 14 anos, segundo a delegada Daniela Kades, da DEAIJ (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

De acordo com a delegada, a tia da estudante contou que quando a menina desapareceu, a família chegou a fazer uma chamada de vídeo para saber se a estudante não estava na casa do adolescente, o que foi negado pelo pai do garoto durante a chamada.

Ainda segundo a polícia, a menina chegou a ouvir a chamada feita pela família, mas não há informações se ela estaria sendo impedida de deixar a casa. A estudante deve prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (20).

A polícia ainda tenta identificar os adolescentes, já que a família só tem o primeiro nome de um dos garotos.

Os exames 

Segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax, o médico que fez os exames na estudante na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon constatou a violência sexual. A menina foi encaminhada para tratamento contra IST (Infecção Sexualmente Transmissível).

Na delegacia, a estudante contou que, após sair da casa de sua avó, acabou encontrando dois adolescentes no caminho e foi para a casa de um deles. Ela disse ter sido convidada a dormir no local porque estava tarde para voltar para sua residência.

Durante a estadia na casa do adolescente, a estudante acabou abusada, conforme o relato dela à polícia. O caso foi registrado na DEAIJ (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

O desaparecimento

Segundo a mãe, a filha saiu por volta das 16h30 da escola no dia 18, e em seguida teria ido jantar na casa da avó, saindo às 17h20. Entretanto, a estudante não chegou em casa. “É a primeira vez que desaparece. Deixei na porta da escola e ela foi até a avó”, disse.

A menina estava com o uniforme da escola e uma mochila de cor preta. A mãe ressalta que ela não tem celular e que a família estava preocupada.

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