Dupla é condenada a um total de 80 anos por execuções de três vítimas no Jardim Sumatra
Os homens foram assassinados por atiradores e também houve uma tentativa de homicídio
Renata Portela –
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Simei Fonseca de Araújo, 31 anos, e Josiane Nunes Conceição, 33 anos, foram condenados pelo triplo homicídio cometido no Jardim Sumatra em outubro de 2020. Ao todo, as penas definidas em júri nesta quarta-feira (30) somam 80 anos de prisão.
Os jurados decidiram pela condenação dos réus, que respondem pelas mortes de Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, Marco Antônio Cavalcante Américo, de 36 anos, e Weslley da Silva Rodrigues Alves, de 20 anos.
Na sentença do juiz Aluizio Pereira dos Santos foi definida pena de 42 anos e 8 meses de reclusão para Simei. Já Josiane deve cumprir 37 anos e 4 meses de reclusão.
Tripla execução no Sumatra
A viúva de Alex assassinado a tiros na madrugada no dia 31 de novembro de 2020, no Jardim Sumatra, disse no depoimento que só não foi morta naquele dia porque a arma dos autores falhou.
Para os jurados, a viúva contou que sabia que Alex mantinha, apenas, um relacionamento profissional com Marco Antônio, outra vítima dos atiradores. No dia do crime, saiu de um comício junto com o marido.
Então, Alex falou que passaria na casa de Marco, para avisá-lo que voltaria no dia seguinte para terminar um serviço que estava fazendo para ele. A viúva disse ainda que ficou esperando na moto e Alex desceu para falar com Marco e Weslley.
Os dois estavam mexendo em um carro na frente da residência. Então, nesse momento a testemunha viu quando um veículo parou na esquina e o casal de atiradores desceu armado, mandando que todos deitassem no chão.
Alex ainda tentou correr, mas foi alcançado e morto a tiros. Ele ainda teria gritado, “Não mata minha mulher, ela está grávida”. A viúva foi puxada pelos cabelos e jogada no chão.
Após o triplo assassinato, os réus voltaram e tentaram atirar contra a mulher, mas a arma falhou.
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