‘Purunga’, morto em uma troca de tiros com policiais, na manhã desta sexta-feira (24), já acumulava mais de 20 boletins de ocorrência por furtos em várias casas dos bairros Itanhangá e Vilas Boas, em Campo Grande. 

Informações do delegado Fábio Brandalise, da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), são de que na quinta-feira (23) ‘Purunga’ havia roubado uma casa, na região do Bairro Estrela Parque. Ainda de acordo com Brandalise, a informação era de que ‘Purunga’ teria passado a usar arma nos crimes.

A preocupação da polícia era de ocorrer um latrocínio, já que havia relatos de que ‘Purunga’ estava agressivo. Foi, então, feito pedido de ao judiciário. Quando os policiais souberam que ele estava na casa do pai, foram até a residência momento em que aconteceu a troca de .

Quando os policiais entraram na casa, encontraram ‘Purunga’ armado e apontando em direção aos agentes, que revidaram a ação.

Arma que estava com ‘Purunga’ na troca de tiros com os policiais

‘Estava pedindo a morte’

O pai de ‘Purunga’ disse ao Midiamax que estava em casa e o filho em um quarto nos fundos, quando ouviu policiais gritando e depois pelo menos dois tiros. “Não apoio o que ele fazia. Ele era cheio de problemas”, disse Luís.

Luís Carlos, pai de ‘Purunga’, morto a tiros na manhã desta sexta-feira (24), disse ao Jornal Midiamax que sabia que o filho tinha problemas com a polícia. Para o pai, a situação indicava que o filho parecia “buscar a morte”. 

Luís ainda contou que ‘Purunga’ não se importava em mostrar o rosto quando furtava as casas. “Estava perdido há muitos anos”, falou. No dia 22 deste mês, ‘Purunga’ furtou um escritório de advocacia. Ele também havia furtado a arma de um militar. A arma foi encontrada dentro da casa onde o acabou morto.