Campo-grandense é extorquido por falso policial após mandar fotos íntimas para mulher e perde R$ 9 mil
Criminoso alegava que a mulher era menor de idade
Renata Portela –
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Nesta sexta-feira (8), campo-grandense procurou delegacia para denunciar que foi vítima de extorsão. O homem de 54 anos perdeu R$ 9 mil após ser ameaçado por um falso policial, depois de trocar mensagens e fotos íntimas com uma mulher.
Conforme o registro policial, o homem começou a conversar com uma mulher que o chamou no WhatsApp. Ela disse que vivia no Rio Grande do Sul e trocou fotos íntimas com a vítima, mas depois disse que era menor de idade e o bloqueou.
Momentos depois o homem recebeu mensagens de um suposto policial, que disse trabalhar em uma delegacia do Rio Grande do Sul. O suspeito então afirmou que a vítima era processada por conversar com a menor de idade e, por isso, deveria fazer transferências bancárias para que o processo fosse arquivado.
A vítima acabou fazendo transferências que totalizaram R$ 9 mil. O suposto policial pediu mais dinheiro, quando a vítima percebeu que tinha caído no golpe. O caso foi registrado como extorsão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
Caso semelhante após mensagens pelo WhatsApp
Em abril deste ano, o Midiamax noticiou o caso de um rapaz de 22 anos quase caiu em um golpe conhecido como “Filha do Delegado”, após receber e enviar fotos íntimas para um contato de WhatsApp. Segundo informações da Polícia Civil, o jovem teria conhecido uma “menina” identificada como Bruna através do Facebook. Ambos teriam trocado mensagem no aplicativo e foram para o WhatsApp, foi onde começaram a trocar fotos íntimas.
Um dia depois, o rapaz recebeu uma mensagem e várias ligações de um número com DDD 51 (Rio Grande do Sul) que supostamente seria de um Delegado identificado como “Eduardo Augusto de Moraes”, que exigia o valor de R$ 6 mil por conta das fotos íntimas que a vítima teria trocado com a jovem, pois a “menina” seria sua filha e menor de idade.
Nervoso e sem saber o que fazer, o jovem disse que não tinha como pagar a quantia exigida. Depois de algumas horas, o suposto delegado entrou novamente em contato e pediu R$ 1,5 mil, pois a filha precisava dar entrada em uma clínica psiquiátrica.
A vítima teria relatado em depoimento na polícia que o suposto delegado mandaria prender [ele] caso não pagasse a quantia e resolvesse do jeito que queria. Desconfiado das ligações e com medo ao mesmo tempo, a vítima procurou a polícia e foi informado do golpe.
Ele então repassou aos policiais todos os números de telefone que teve contato.
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