Autor confesso de assassinato de ‘Tchê’ em conveniência diz que foi ameaçado
Homem de 26 anos, autor confesso de Cleomar Antônio Corrêa, 39, o “Tchê”, disse em depoimento que foi ameaçado por Cleomar antes do crime, ocorrido durante a madrugada desta segunda-feira (12), no Jardim Santa Brígida em Dourados, cidade a 229 quilômetros de Campo Grande. Ele e outro homem de 25 anos foram presos pelo crime. […]
Diego Alves –
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Homem de 26 anos, autor confesso de Cleomar Antônio Corrêa, 39, o “Tchê”, disse em depoimento que foi ameaçado por Cleomar antes do crime, ocorrido durante a madrugada desta segunda-feira (12), no Jardim Santa Brígida em Dourados, cidade a 229 quilômetros de Campo Grande. Ele e outro homem de 25 anos foram presos pelo crime.
O revólver calibre 38 utilizado no crime, foi localizado em um matagal. Anteriormente, os dois disseram que teriam jogado o revólver no Rio Dourados. Acompanhado de advogado, o homem de 26 anos disse que estava em uma conveniência na Vila Rosa junto com sua esposa, quando por volta de 22h de domingo (11), seu amigo de 25 anos chegou, o cumprimentou e ficou no local junto com ele e outros amigos.
Por volta de 23h30, o homem de 25 anos, discutiu com Cleomar. Ele contou que, pelo fato de Cleomar ser “meio complicado” e “perigoso”, chamou o amigo de 25 anos para ir embora e tentou conversar e apaziguar a situação com “Tchê”. Porém Cleomar teria falado que estava “mexendo com bandido”.
Ainda segundo o jovem de 26 anos, ele contou na delegacia que, ao chegar em casa, se deparou com um Gol em frente à sua casa. Cleomar estaria dentro do veículo e fez ameaças de morte na frente de sua esposa. O autor alegou que Cleomar teria mostrado uma arma na cintura.
Assustado, ele fala que então foi até a casa do amigo de 25 anos, ambos então pegaram o revólver e algumas munições e foram até a conveniência no Santa Brígida, onde Cleomar estava.
Cleomar então teria visto os dois chegando, quando correu em direção ao Gol e, temendo que ele fosse pegar a arma no carro, começou a atirar na direção de “Tchê”. Posteriormente, os dois fugiram até a ponte do Rio Dourados, na região de Laguna Carapã, onde ficaram escondidos até o outro dia. O rapaz de 25 anos não disse em nada depoimento e contou que só irá falar em juízo.
A versão apresentada pelo homem de 26 anos é contraditório com o depoimento de sua esposa. Ela foi ouvida como testemunha e confirmou a discussão na primeira conveniência. A mulher conta que ela e o marido voltaram para casa, mas não falou nada sobre o Gol parado em frente à residência. Segundo a mulher, quando chegaram em casa, Rafael, sem dizer nada, pegou a Honda Biz e saiu sem dizer para onde iria. Só depois ela afirma ter ficado sabendo do crime. (Informações Dourados Informa)
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