Flagrado com um simulacro de arma de fogo em uma escola estadual, localizada no Bairro Recanto dos Rouxinóis, em , aluno de 16 anos teria preocupado colegas ao dizer que aquele era seu último dia no colégio. A diretoria foi informada e acionou a , na manhã desta sexta-feira (6).

Segundo a delegada Daniella Kades, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), o adolescente de 16 anos teria pegado o simulacro com um amigo, também adolescente, na quarta-feira (4). O objetivo era assustar o irmão e alguns colegas.

Já nesta sexta-feira, ele teria levado o simulacro no casaco, pois encontraria com o amigo na porta da escola, para devolver. No entanto, acabou dizendo para amigos que aquele era seu último dia na escola, o que deixou os colegas preocupados. A diretoria foi informada e Polícia Militar acionada.

Quando os policiais chegaram, o aluno disse que estava com o simulacro. A preocupação era de que o jovem pudesse fazer algo contra colegas ou contra a própria vida.

Aluno foi transferido da escola

Depois, foi constatada a falha de comunicação. Isso, porque o jovem realmente não estudaria mais naquela escola, já que foi feito pedido de transferência para outro colégio. Por isso hoje seria o último dia dele na escola.

Na , ele ainda confessou que participou do furto de um Gol na segunda-feira (2), nas proximidades da Praça do Peixe, em Campo Grande. Ele estava com outro adolescente e furtou o carro usando uma chave micha. O veículo ficou com o amigo do jovem e foi localizado e apreendido por policiais militares no dia seguinte.

Com o relato do adolescente, foi elaborado auto de constatação pelo porte do simulacro, bem como foi feita complementação do caso do furto de veículo. Os autos serão encaminhados ao Judiciário e o simulacro foi apreendido.

Segundo a delegada Kades, não foi constatado no aluno necessidade de acompanhamento psicológico.

O que diz a SES

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação, que em nota afirmou que o estudante pode ser suspenso. Confira a nota na íntegra:

Como parte do protocolo da (REE), a direção da unidade escolar entrou em contato com pais/responsáveis do estudante envolvido e aplicou o Regimento Escolar, que prevê uma série de medidas em casos graves, como este ocorrido. De acordo com o regimento, o estudante pode ser suspenso (suspensão orientada) por até dois dias ou, em caso de reincidência, receber a transferência compulsória – com a garantia de vaga em outra unidade escolar da REE. A SED acompanha o caso por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges).”