Violência na fronteira: mais um policial paraguaio é executado

A vítima estava em um veículo e foi surpreendido por pistoleiros

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Policial foi executado na noite desta terça (reprodução)
Policial foi executado na noite desta terça (reprodução)

Mais um policial paraguaio foi executado na região de fronteira. Hugo Ronaldo Acosta de 32 anos foi morto a tiros em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a sul-matogrossense Ponta Porã, na noite desta terça-feira (12). De acordo com vídeos que circulam na internet, a vítima estava em um veículo e foi surpreendido por pistoleiros.

Outra execução de policial

Na manhã desta terça, o suboficial da polícia paraguaia Pastor Miltos morreu após ser atingido a tiros no departamento de Amambay, Paraguai.
O policial estaria ligado ao suplente de deputado Carlos Rubén Sánchez Garcete, conhecido como Chicharô, morto fuzilado com centenas de tiros no dia 7 de agosto deste ano, durante briga pelo domínio territorial em Capitán Bado, divisa com a cidade sul-mato-grossense Coronel Sapucaia.
Morte encomendada por US$ 1 milhão

O suboficial poderia estar ligado a Chicarô e, caso confirmado, seria a segunda vítima morta após sua execução. No dia 9 de setembro, Elio Amarilla Leiva, de 32 anos, foi morto por atiradoresque estariam em uma caminhonete, e ele seria ex-funcionário do suplente.

A briga pelo domínio territorial em cidade como Capitan Bado, na divisa com Coronel Sapucaia e Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com Ponta Porã, segundo investigadores da Polícia Nacional do Paraguai, foi pelo oferecimento de uma recompensa pela morte do político, que estaria ligado ao narcotráfico internacional. Há rumores de que a cabeça de ‘Chicharô’ teria sido encomenda por US$ 1 milhão de dólares.

Outras execuções, chacina na fronteira

Também nesta terça, foi confirmada pela polícia paraguaia e negada horas depois durante a manhã, a morte da quinta vítima da chacina ocorrida em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no último sábado (9). A morte chegou a ser confirmada pelo chefe de Investigação de Homicídios da polícia paraguaia, coronel Hugo Grance, e negada logo depois. Ela segue internada no hospital com outra vítima.

Pelo menos 100 disparos de diversos calibres foram feitos contra o SUV Trailblazer, onde as vítimas estavam. Morreram na hora Kaline Reinoso, anos, Osmar Vicente Álvarez Grande, o ‘Bebeto’, Rhannye Jamilly e Haylée Carolina Acevedo Yunis, filha do governador do Departamento de Amambay.

“Briga interna”

O subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai, coronel Gilberto Fleitas, afirmou ao ABC Color que não há relação da chacina com outros ataques acontecidos na fronteira, em referência à morte do vereador de Ponta Porã Farid Affif, também no sábado (9).

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