‘Se não te matar, o partido te mata’, diz membro do PCC para esposa em MS
Foi preso em flagrante e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em Campo Grande, um homem de 50 anos, após fazer ameaças de morte a sua esposa e sogra. Ele teria dito que era da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A polícia foi chamada por volta das 23 horas […]
Arquivo –
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Foi preso em flagrante e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em Campo Grande, um homem de 50 anos, após fazer ameaças de morte a sua esposa e sogra. Ele teria dito que era da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A polícia foi chamada por volta das 23 horas deste domingo (7), até a casa da vítima de 24 anos, no bairro Vila Santo Eugênio depois da denúncia feita de que o autor teria dito a mulher motivado por ciúmes que ele a mataria, mataria seu filho e sua mãe e que se ela o entregasse para a polícia, o partido (PCC) mataria por ele.
Quando os policiais chegaram a casa percebera que o homem estava no local, mas ele não respondia aos chamados dos militares. Com a recusa de abrir a porta, os policiais tiveram de forçar o portão para entrar na casa. Ele negou que tenha feito ameaças a esposa.
Foi feita uma busca na casa e os militares encontraram munições sendo três de marca federal e um revólver calibre .38. O homem não disse onde conseguiu o armamento e foi levado para a delegacia.
Denuncie
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.
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