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Polícia

Réu de operação que apreendeu R$ 20 milhões tem pedido para deixar presídio federal negado

Foi negado na última semana pedido de habeas corpus a Kleber Garcia Morinigo, filho de Emídio Morinigo Ximenes, apontado como chefe da organização criminosa alvo da Operação Status. A ação aconteceu em setembro de 2020 e cumpriu mandados em Campo Grande, onde Kleber já morou. Conforme a decisão do ministro relator Felix Fischer, a defesa […]
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Foi negado na última semana pedido de a Kleber Garcia Morinigo, filho de Emídio Morinigo Ximenes, apontado como chefe da organização criminosa alvo da Operação Status. A ação aconteceu em setembro de 2020 e cumpriu mandados em , onde Kleber já morou.

Conforme a decisão do ministro relator Felix Fischer, a defesa pede a revogação da decisão que determinou a transferência de Kleber, preso preventivamente, para sistema penitenciário federal. A alegação é de que não haveria fundamentação idônea, bem como excesso de prazo da medida.

Assim foi requerida determinação de reavaliação da necessidade de permanência do acusado em unidade federal. Para o ministro, a análise dos autos não permite constatação de indícios suficientes para deferir a medida de urgência. Com isso, foi indeferido o pedido liminar e solicitadas informações atualizadas ao juízo de primeiro grau.

Operação Status

Foram dois anos de investigação da Polícia Federal que resultaram na operação. Com isso, mandados foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, Paraguai, além Mato Grosso, Paraná, e Rio de Janeiro. Em Campo Grande, o dono de uma loja de revenda de carros acabou preso. A princípio ele faz parte do esquema de no .

Ainda segundo a PF, em Campo Grande, Dourados e Cuiabá, os agentes apreenderam cerca de R$ 20 milhões em espécie. Já no Paraguai foram apreendidos cerca de R$ 150 milhões, dinheiro da família Morinigo. Assim, tal família é apontada como ‘mentora’ no esquema da lavagem de dinheiro que usava casas de câmbio e empresas de fachada.

Também no cumprimento de mandados, cinco pessoas da família foram presas, entre elas Emídio Morinigo Ximenes e os filhos Kleber e Jeferson Garcia Morinigo. Além de Júlio Cesar Duarte Servian, dono das casas de câmbio no Paraguai. Ainda foram presos Robson Louribal Ajala, que seria o contador da organização.

Conforme a polícia, as investigações começaram com rastreamento feito pela Receita Federal após a família repassar um cheque caução de R$ 350 mil. O valor foi entregue em um hospital de São Paulo para o tratamento da esposa de Emídio Morinigo. Assim, foram rastreadas cerca de 95 pessoas até a chegada da família, sendo que 19 pessoas fazem parte da organização criminosa.

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