tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital),

As vítimas do foram acusadas de terem assassinado e colocado fogo em uma mulher conhecida como ‘Di Menor’, que era amiga de um dos membros do PCC. Mas, quando sequestrados, os homens negaram serem autores do crime. 

O das vítimas aconteceu por volta das 23 horas dessa quinta (25), quando os policiais receberam a informação sobre o ‘julgamento’ pela facção. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o portão aberto e, ao entrarem na casa, viram quando uma pessoa correu para os fundos.

Já na residência, os policiais localizaram as duas vítimas, de 36 e 22 anos, que estavam deitadas sendo ‘cuidadas’ por outros dois membros da facção criminosa. Um deles estava com um porrete nas mãos. O outro membro da facção continuou correndo, foi dada voz de parada, mas ele não obedeceu.

Claudinei, então, fez disparos contra os policiais que revidaram. Ele ainda tentou fugir para a frente da casa, atirando contra os militares, que revidaram novamente. Claudinei foi atingido, levado até a Santa Casa, mas não resistiu e morreu. 

Sequestro x tribunal do crime

As duas vítimas contaram que foram sequestradas no dia 24 deste mês, sendo acusadas pelos membros da facção de terem cometido um assassinato, o que teria sido negado por eles. 

Já nessa quinta (25), foram levados até a casa onde foram espancados com soco-inglês e porretes. Eles ainda falaram que antes da chegada dos policiais, Claudinei, que estava com uma arma, disse que morreriam. Na residência, os policiais ainda apreenderam porções de moedas em um pote e várias porções de maconha. 

Os outros membros de facção criminosa — Anderson Henrique, de 24 anos, Evandro Ribeiro, de 26 anos, João Vitor Benites, de 20 anos, e Thiago Afonso, de 22 anos — foram presos e levados para a delegacia.