PRF publica nota de pesar após policial que agrediu ex-mulher ser encontrado morto em Campo Grande

O policial era considerado foragido após agredir ex-mulher e atirar contra homem em motel

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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) publicou uma nota de pesar em razão do falecimento policial rodoviário federal, de 48 anos, encontrado morto neste domingo (29), em Campo Grande. O policial era considerado foragido após agredir a ex-mulher e atirar contra seu acompanhante em um motel, na última sexta-feira (26).

Na nota, a PRF diz lamentar a morte do policial, que ingressou no órgão em 2006 e estava lotado atualmente na Delegacia de Guia Lopes da Laguna. “Manifestamos solidariedade e destinamos nossos sinceros desejos que Deus dê conforto aos familiares, amigos e colegas neste momento de luta”, foi escrito na nota.

O corpo do policial foi encontrado ainda no início da noite de hoje (29), em uma área de mata na MS-040, próximo ao bairro Moreninhas. No local, estavam documentos do policial. A causa da morte ainda não foi divulgada, segundo o delegado de Polícia Civil, Christian Mollinedo, que atendeu à ocorrência, o caso é tratado como morte a esclarecer.

O crime

A ex-mulher do policial disse em depoimento que ficou casada com o autor por três anos, sendo que conviveu com ele por 9 anos, mas que estavam em processo de separação. Ela ainda contou que nunca havia registrado um boletim de ocorrência anterior contra o ex-marido.

Ainda segundo a mulher, o carro dela foi rastreado pelo policial rodoviário federal até o motel. O PRF estava em um veículo Virtus, de cor branca. Ele deixou o carro na frente do estabelecimento e entrou a pé pelo portão da saída com duas armas de fogo

Ao identificar o quarto em que as vítimas estavam, fez os disparos contra o acompanhante dela, atingido na boca. Tiros também atingiram o carro da mulher, agredida com várias coronhadas pelo agente federal.

O caso foi registrado como homicídio na forma tentada e feminicídio na forma tentada. O celular do homem ferido a tiros foi apreendido para perícia, assim como o carro que estava no motel. A assessoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não irá se pronunciar já que o caso é de esfera pessoal, e que o policial não usou arma de serviço no crime.

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